‘Sorte grande’: mulher paga R$ 180 por busto em brechó e descobre que é uma peça histórica

Mulher tira a ‘sorte grande’ ao pagar R$ 180 por busto em brechó e descobrir que se tratava de uma peça histórica. A descoberta se deu através de um desgaste da peça que levantou a desconfiança da colecionadora.

Laura Young, do Texas (EUA) é uma colecionadora de arte que foi surpreendida após adquirir peça em um brechó. A estadunidense que desembolsou 35 dólares pelo objeto e o levou para casa o prendendo ao cinto de segurança do carro, mais tarde descobriria que seu histórico.

Entenda o caso

A estadunidense que comprou o busto em um brechó, já em casa com sua mais nova aquisição percebeu que a peça parecia bastante antiga e ao avaliar melhor resolveu entrar em contato com especialistas em história da arte da Universidade do Texas, em Austin e posteriormente com duas casas de leilões com o intuito de sanar suas questões sobre o objeto. 

Após alguns anos de investigação, os estudiosos chegaram à conclusão de que a peça do brechó era na verdade um busto romano perdido, tendo sido esculpido há mais de dois mil anos. 

Detalhes da peça

O busto romano foi feito entre o final do século 1 a.C e o início do século 1 d.C. Já no século 19, a peça pertencia à coleção do rei Ludwig I da Bavária. 

Uma das hipóteses é de que a escultura de mármore que se encontrava catalogada no museu Pompejanum, na cidade de Aschaffenburg, na Alemanha, pode ter ido para os Estados Unidos após bombardeio e saqueamento feito por soldados durante o período da 2° Guerra Mundial.

Sobre quem é o busto, os especialistas não possuem certeza, mas acreditam se tratar de um dos filhos do general romano Pompeu Magno. 

Desfecho do caso

Após quase quatro anos com o artefato, Laura Young fez um acordo com os alemães para devolver o busto. Atualmente, a peça encontra- se exposta no Museu de Arte de San Antonio, próximo a cidade de Austin, em 2023, o objeto histórico deve retornar para a Alemanha.

Sobre devolver a peça, a colecionadora relatou que a peço esteve escondida por cerca de 80 anos e que merecia ser vista e estudada.

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Hannah Aragão
Graduanda em jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco, a UFPE. Atuei em diferentes áreas da comunicação, como endo marketing, comunicação estratégica e jornalismo impresso. Atualmente me dedico ao jornalismo online na produção de matérias para o FDR.