Foi remarcado para o próximo dia 7 de junho, o primeiro leilão judicial da Daslu, marca que já foi referência de luxo no país. A sessão que estava inicialmente marcada para a última quarta, foi adiada em decorrência da entrada do domínio do site da empresa no lote. Por conta da mudança, a justiça determinou que o leilão fosse realizada em uma nova data.
Atualmente, todo o luxo e glamour que girava em torno da marca Daslu vale R$1,4 milhão. O valor de avaliação, realizado em julho de 2020 e que está no edital é de R$1,2 milhão.
O primeiro leilão acontece em dia 7 de junho; o segundo está marcado para o dia 14 do mesmo mês. Os interessados em arrematar a marca devem desembolsar no mínimo R$ 700 mil. Por fim, o terceiro leilão, será realizado em 21 de junho e só será feito, caso o negócio não tenha sido realizado. O maior lance levará a Daslu.
Quem comprar a marca, ganha direito a todas as “sub-marcas” dela, como a Daslulu, para animais, e também outras, como Terraço Daslu, Daslu Vintage, Daslulabel, Villa Daslu, DasluShoe Space, que trazem desde itens de decoração, cama mesa e banho, roupas, cosméticos e bolsas até joias, administração de imóveis, eventos e itens para festa e áudio e vídeo. O dono também terá direto agora ao site da empresa.
Nem tudo foi perfeito na história da empresa. Em 2005, os irmãos Eliana Tranchesi e Antonio Carlos Piva de Albuquerque, proprietários da marca, foram presos na megaoperação batizada de Operação Narciso. Eles foram acusados de importação irregular com crimes de sonegação fiscal e fraude em importação.
Simplificando, a Daslu foi acusada de subfaturar importações, isto é, declarar valores das peças muito abaixo dos valores reais, com a finalidade de sonegar impostos.
Após este acontecimento, a empresa decaiu que a levou para fim nada glamuroso.