Jovem Aprendiz: estudantes protestam contra nova medida

Mudanças no Programa Jovem Aprendiz não estão agradando os participantes. Manifestações conta as alterações aconteceram em diversas cidades do país; entenda as reivindicações dos manifestantes.

Jovem Aprendiz: estudantes protestam contra nova medida
Jovem Aprendiz: estudantes protestam contra nova medida (Imagem: FDR)

O debate sobre as mudanças no Programa Jovem Aprendiz continua, agora, é a vez dos estudantes saírem às ruas para protestar conta as alterações propostas pela Medida Provisória Nº 1.116 que altera pontos importantes do programa.

Manifestações contra as mudanças no Jovem Aprendiz

Em Fortaleza, dezenas de estudantes se reuniram na Praça da Imprensa, no Bairro Dionísio Torres, para mostrar o descontentamento com as alterações propostas.

Com cartazes escritos “Educação não é gasto, é investimento”; “Nenhum aprendiz a menos” e “Não a MP 1116”, eles pedem que as alterações sejam revistas.

O diretor de Assuntos Legislativos da Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT), procurador Antônio de Oliveira Lima, acredita que o Ceará seja um dos estados mais afetados pela MP.

“É uma medida provisória que prejudica muito a aprendizagem no Brasil, principalmente por reduzir o número de vagas. O Ceará é um dos estados mais afetados por essa regra, que manda contar em dobro cada aprendiz pobre, deficiente ou egressos do sistema socioeducativo que a empresa contrata. Isso pode reduzir em até 30% o número de aprendizes do Estado”, afirma Antônio de Oliveira.

Em Belo Horizonte o movimento chamado de Marcha dos Aprendizes saiu da praça Afonso Arinos nesta manhã e foi até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A ação dos estudantes terminou com a entrega de uma carta ao presidente da casa legislativa, Agostinho Patrus (PSD) com os pontos defendidos pelo movimento.

Em Campinas, com cartazes e faixas escritas “Nenhum Aprendiz a menos” os manifestantes se reuniram no Largo do Rosário e saíram em caminhada pela Rua General Osório, em direção ao prédio da Prefeitura Municipal de Campinas, na Avenida Anchieta.

Em Curitiba o ato de protesto aconteceu na frente da Assembleia Legislativa do Paraná.

E contou com a participação de representantes de organizações formadoras de aprendizagem, organizações organizadas, órgãos públicos, além de jovens estudantes e aprendizes.

Com a estimativa de extinção de 400 mil vagas de aprendizagem e todo o país, novas manifestações devem acontecer em diversas localidades.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.