Grande investidor diz que não compraria todo Bitcoin do mundo nem por US$ 25; entenda

Grande investidor diz que não compraria todo Bitcoin do mundo nem por US$ 25. Para ele, não há motivo para os Estados Unidos aceitarem a criptomoeda ou qualquer outra moeda digital como substituto do dólar.

Warren Buffett, de 91 anos, é um mega investidor e CEO da Berkshire Hathaway e aparentemente nada fã das criptomoedas. No último sábado, 30 de abril, o investidor afirmou que não compraria todas as unidades de Bitcoin disponíveis nem mesmo por US$ 25. 

Para Buffett, Bitcoin não produz nada

Apesar de admitir não saber se o valor dos criptoativos deve ou não crescer pelos próximos cinco ou dez anos, o investidor disse que as criptomoedas não fazem ‘nada’. 

“Agora, se você me dissesse que possui todos os bitcoins do mundo e me oferecesse por US$ 25, eu não aceitaria. O que eu faria com isso? Eu teria que vendê-los de volta para você de uma forma ou de outra. Ele não vai fazer nada. Os apartamentos vão produzir renda e as fazendas vão produzir alimentos”, afirmou Warren Buffett em em conferência anual de acionistas da Berkshire Hathaway.

O mega investidor explicou ainda que ao seu ver existem outros investimentos melhores e que compraria 1% de todas as terras agrícolas dos Estados Unidos, ou mesmo 1% de todos os prédios do país por US$ 25 bilhões, já que para ele esses ativos geram rendimentos e produtos.

Bitcoin parece não agradar investidores

O vice-presidente da Berkshire Hathaway, Charlie Munger, foi mais um a se colocar contrário à criptomoeda. “Na minha vida, eu tento evitar coisas que são estúpidas e más e me fazem parecer mal quando me comparo com outra pessoa – e o Bitcoin faz os três”, disse Munger. “Em primeiro lugar, é estúpido porque ainda é provável que vá a zero. É mau porque mina o Sistema da Reserva Federal e, em terceiro lugar, nos faz parecer tolos em comparação com o líder comunista na China. Ele foi inteligente o suficiente para banir o Bitcoin na China”, disse Munger.

Entre posicionamentos contrários e entusiastas dos criptoativos, o mercado se expande com cada vez mais moedas digitais disponíveis.

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Hannah Aragão
Graduanda em jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco, a UFPE. Atuei em diferentes áreas da comunicação, como endo marketing, comunicação estratégica e jornalismo impresso. Atualmente me dedico ao jornalismo online na produção de matérias para o FDR.