O pregão desta segunda, 2, fechou com o dólar comercial em forte alta de 2,60%, sendo cotado a R$5,0708. O real por sua vez, teve o pior desempenho entre as 33 divisas globais. Na máxima do dia, o dólar chegou a atingir R$5,0870.
Dólar comercial é a cotação do dólar usada como base em negociações do comércio exterior, como exportações e importações de mercadorias ou serviços, compra e venda de mercadorias e investimentos, por exemplo.
No Brasil, o dólar foi impactado pelo fortalecimento da moeda no mercado exterior. Os investidores esperam a decisão do Federal Reserve, o banco central americano, simultaneamente com a avaliação dos dados econômicos fracos vindos da China, que se refletiram nos preços de commodities.
Às 17h da segunda, o dólar futuro para junho crescia 2,06%, a R$ 5,1210. O índice DXY, que acompanha o desempenho do dólar ante uma cesta de outras seis divisas, subia de 0,65%, para 103,63 pontos.
Juros futuros
O processo de reprecificação dos ativos globais a um cenário de liquidez mais restrito em meio as medidas de contenção sinalizadas por bancos centrais de mercados desenvolvidos seguem impactando a curva de juros doméstica.
O avanço do retorno da T-note de dez anos ao patamar de 3% auxiliou a firmar as taxas futuras em alta, especialmente as com longo prazo, paralelamente em que o estresse no câmbio, com o dólar a R$ 5,08, prejudicou toda a curva a termo.
Desta forma, no fim da sessão regular de ontem, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro do ano que vem crescia de 13,03% no ajuste anterior para 13,075%; a do DI para janeiro de 2024 subia de 12,58% para 12,715%; a do contrato para janeiro de 2025 pulava de 12,03% para 12,18%; e a do DI para janeiro de 2027 passava de 11,83% para 12,02%.
O Banco Central divulgou na agenda do dia que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), tido como uma “prévia do PIB”, subiu 0,34% em fevereiro.
A FGV revelou que a confiança empresarial subiu no mês passado, atingindo o maior patamar em 5 meses.