Mercado que servia comida estragada aos funcionários e é condenado a pagar indenização a trabalhador lesado.
O mercado localizado em São Paulo foi obrigado a pagar uma indenização de R$ 15 mil por danos morais a seu funcionário. Testemunhas do processo movido contra o estabelecimento, afirmam que um dos funcionários chegou a passar mal ao comer no refeitório do local.
Ação contra o estabelecimento
Um fiscal da empresa moveu a ação contra o estabelecimento, o trabalhador alegava que era comum que a empresa servisse alimentação estragada aos seus funcionários. O estabelecimento nega a acusação.
Uma das testemunhas afirma que alimentos separados para descarte eram levados para cozinha, e que ainda o próprio cozinheiro tomou conhecimento de que existiam produtos fora da validade no local.
Tendo como base depoimentos e provas, a juíza da 7° Vara do Trabalho de Santos (SP), Graziela Conforti Tarpani, condenou que o mercado pagasse uma multa de valor equivalente a dez vezes o último salário contratual do funcionário que moveu o processo. Além disso, o trabalhador deverá receber adicional de insalubridade em grau médio devido às condições de trabalho as quais o mesmo era exposto, baixas temperaturas sem proteção adequada.
Outra informação passada pela testemunha é de que a vigilância sanitária de Santos, no ano de 2017, encontrou no estabelecimento 244 quilos de carne vencida para uso comercial. Na situação, os produtos foram interditados. As informações são do O Globo.
Caso semelhante em outro mercado de paulista
Em dezembro de 2021, o registro de um caso semelhante, após denúncia, agentes da Vigilância Sanitária e policiais do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) realizaram uma visita ao supermercado Extra Cambuci, em São Paulo. A denúncia alegava que o estabelecimento realizava a comercialização de carnes, embutidos e frios vencidos.
Imagens gravadas pelo fatiador de frios Wellington Pereira da Silva, 34 anos, foram enviadas ao G1 e utilizadas como base da investigação. Em vídeo, o funcionário aparece mostrando cortes de carnes, peças de bacon, presunto, mortadela e outros produtos, todos fora da validade e sendo trocados de embalagens, voltando a serem exibidos no supermercado para a venda.