As inscrições para a edição de 2022 do programa CNH Social no Mato Grosso do Sul terminaram no dia 6 de abril. Cerca de 65 mil pessoas concorrerão a 5 mil vagas para habilitação gratuita nas categorias A, B e AB. Quem não conseguir uma dessas vagas já pode ir se preparando para as novidades que podem vir no programa ainda este ano.
Em evento de abertura da primeira agência 100% digital do Detran-MS, o deputado Paulo Corrêa (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul e autor do projeto que criou o CNH Social, ressaltou o sucesso do programa e falou sobre possíveis mudanças. O parlamentar defendeu a extensão da iniciativa para todo o estado e a criação de uma edição exclusiva para motos.
“Eu sou defensor da CNH Social. Esse programa é muito especial. Das cinco mil [vagas] que foram liberadas, recebemos quase 70 mil inscrições, então tem muita gente precisando. Quero aqui fazer um compromisso, eu vou ser autor do pedido para ampliar esse benefício aos motociclistas, que ganham seu sustento fazendo as entregas, os motoentregadores, as pessoas mais carentes”, declarou.
O diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade, também elogiou o programa e revelou a intenção de criar o CNH Social exclusivo para motos no segundo semestre deste ano. Trindade comentou ainda sobre a necessidade de ampliar o número de vagas no programa. “Fechamos a CNH Social com 65 mil inscritos e 350 mil acessos no nosso portal. Isso acende um alerta. Teremos que aumentar o número de cinco mil carteiras de habilitação”, comentou.
A edição atual prevê 1.180 vagas para a categoria A e outras 2.570 para a categoria AB. Ambas permitem a condução de motocicletas.
CNH Social: como funciona
O programa CNH Social no Mato Grosso do Sul é realizado pelo governo estadual em parceria com o Detran-MS. 5 mil vagas são disponibilizadas a cada ano para cidadãos de baixa renda realizarem todo o processo de habilitação gratuitamente. As vagas são distribuídas entre a capital, Campo Grande, e algumas cidades do interior.
Para participar, é necessário estar inscrito no CadÚnico, ter renda per capita de até meio salário mínimo ou renda total de até dois salários mínimos, saber ler e escrever e residir no estado há pelo menos dois anos.