Chega de mentiras: 55% dos c-level consideram mentiras como uma das falhas mais graves em processos seletivos

Pesquisa mostra que mentir nos processos seletivos pode não ser a melhor alternativa na busca por um emprego. Recrutadores afirmam que essa é a pior prática para um candidato.

Chega de mentiras: 55% dos c-level consideram mentiras como uma das falhas mais graves em processos seletivos
Chega de mentiras: 55% dos c-level consideram mentiras como uma das falhas mais graves em processos seletivos (Imagem: FDR)

Quando se trata da busca por uma posição de trabalho a mentira nunca é a melhor alternativa; segundo pesquisa global da Robert Half, realizada na segunda quinzena de fevereiro e que entrevistou 300 executivos brasileiros “c-level”, igualmente divididos entre gerentes-gerais, CFOs e CIOs, 55% dos líderes citam mentiras no currículo ou em entrevistas entre os erros que mais comprometem a probabilidade de o candidato conquistar a vaga. Ao definir a falha mais grave, 23% colocam as mentiras na primeira posição.

O levantamento foi feito com 300 executivos brasileiros e mais 1.200 líderes da Alemanha, Bélgica, França e Reino Unido; sendo que dentro desses países, a mentira é mais condenada no Brasil.

Mentira em processos seletivos

É válido destacar que o preenchimento de vagas já é visto como uma ação estratégica para os negócios, que demanda planejamento, preparo e atenção. As empresas de hoje têm a consciência de que uma contratação equivocada se refletirá em prejuízos de tempo e dinheiro.

Como consequência, os processos estão cada vez mais apurados, e todos os dados, referências e documentos expostos costumam ser checados.

Veja abaixo as mentiras mais contadas durante os processos seletivos:

  • Fluência em outro idioma
  • Experiência
  • Formação
  • Salário
  • Motivo do desligamento

“Já vi profissionais de diferentes níveis hierárquicos perderem a vaga e a credibilidade por tentar iludir o recrutador. Isso acontece basicamente porque a descoberta de uma mentira coloca em xeque todas as demais verdades contadas, fazendo com que o entrevistador ou futuro empregador fique inseguro”, diz Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul.

Quer saber mais sobre o assunto? Confira o podcast Robert Half Talks sobre o tema que está disponível no Spotify.

Para saber mais sobre vagas de emprego, vestibulares e cursos, acompanhe a editoria de Carreiras do FDR.

 

Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.