Está em tramitação no Senado Federal um projeto voltado a regulamentação da Graduação Combinada. Se aprovado, os estudantes poderão fazer mais de um curso ao mesmo tempo; entenda.
Atualmente, cada estudante só pode fazer um curso na mesma instituição, mas, isso pode estar perto de mudar.
Pelo PL nº 352 o estudante aprovado poderá fazer mais de um curso simultaneamente em uma mesma instituição, desde que ele seja aprovado em todos eles.
Graduação combinada
Pelo Projeto de Lei, o estudante teria direito a graduação combinada ou graduação secundária.
Onde ele poderia fazer duas graduações ao mesmo tempo e na mesma instituição, o que não é permitido até então.
É exatamente esse o ponto que deve chamar a atenção dos estudantes, uma vez que muitos já fazem dois cursos ao mesmo tempo, mas em instituições diferentes.
O projeto é de autoria do senador Rogério Carvalho (PT/SE).
“Este projeto tem por finalidade permitir, por meio de alteração da Lei de Diretrizes e Bases, a oferta de cursos de graduação combinada, compostos por uma graduação principal (que englobará disciplinas do eixo formativo primário) e uma ou mais graduações secundárias (compostas por itinerários formativos de menor extensão)”, afirma o senador na justificativa do projeto.
O senador ainda informou que o projeto foi inspirado em modelos de sucesso aplicados em outros países, como no EUA.
Além disso, ele afirma que com essa alteração, os estudantes poderão encontrar mais sentido durante a sua formação, já que poderão fazer dois percursos ao mesmo tempo.
“Isso poderá resolver, a um só tempo, dois problemas: a) a falta de flexibilidade dos nossos currículos acadêmicos universitários, que precisam urgentemente acompanhar o dinamismo do século 21; e b) a necessidade de conferir aos nossos estudantes universitários maiores opções de carreira (sem que tenham que alterar sua opção inicial de curso na graduação), uma vez que no Brasil frequentemente escolhe-se uma especialização universitária muito cedo, numa idade em que as vocações ainda não estão despertadas. Esperamos, com esta proposta, que haja, inclusive, redução da evasão no ensino superior, que, mesmo antes da pandemia de covid-19, persistia em patamares superiores a 30%”, finaliza o senador
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