Copa do Mundo 2022: corretora de criptomoedas é a nova patrocinadora do evento

A Copa do Mundo 2022 tem como mais nova patrocinadora uma corretora de criptomoedas. A Crypto.com fechou a parceria com a FIFA e estará presente no que é considerado um dos maiores eventos esportivos do mundo.

Em anúncio feito na última terça-feira, 22, a Federação Internacional de Futebol, a FIFA, revelou a corretora como patrocinadora oficial da Copa do Mundo no Qatar, evento que costumava acontecer entre os meses de junho e julho, mas que por conta das altas temperaturas no Qatar durante o período, irá acontecer entre novembro e dezembro.

Crypto.com no futebol

A Exchange de criptomoedas durante o evento irá oferecer oportunidades para seus usuários assistirem a partidas e ganharem produtos oficiais.

De acordo com Kay Madati, diretor comercial da FIFA, deve ocorrer a expansão dos jogos em escala global em decorrência da parceria com a Crypto.com e outras patrocinadoras do evento. 

A parceria da corretora com a Copa do Mundo é apenas um dos contratos da Crypto.com com o futebol. A empresa fechou acordo com a Australia Football League por US$ 25 milhões. Para além dos gramados, outra parceria no esporte que a empresa fechou foi de US$ 100 milhões com a Fórmula 1 e de US$ 175 milhões por dez anos com o UFC.

Criptomoedas e Qatar

Apesar da presença da corretora no Mundial, o comércio de criptomoedas é considerado ilegal no Qatar. A proibição se deu em 2018 pelo banco central, desse modo o intuito será de alcançar o público internacional, visto que o campeonato possui alcance global.

De acordo com a FIFA, na última Copa do Mundo, realizada em 2018, na Rússia, mais de 3,5 bilhões de pessoas assistiram a competição e mais de 1 bilhão acompanhou a final entre as equipes da França e Croácia.

O evento que acontece em menos de oito meses sofre fortemente com denúncias de suborno e corrupção ligadas ao processo de licitação. Em abril de 2020, três pessoas foram indiciadas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos pela suspeita de pagamento e recebimento de propina por manipular a seleção do país sede, inclusive para a Copa de 2018.

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Hannah Aragão
Graduanda em jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco, a UFPE. Atuei em diferentes áreas da comunicação, como endo marketing, comunicação estratégica e jornalismo impresso. Atualmente me dedico ao jornalismo online na produção de matérias para o FDR.