Recentemente, algumas instituições financeiras passaram a oferecer o Pix parcelado. Esta nova funcionalidade tem sido a preferida entre jovens e empresas de pequeno porte. O levantamento foi realizado pela fintech financeira Pagaleve, e divulgado pelo Valor.
Os jovens entre 25 e 34 anos estão entre os que mais usam o Pix parcelado. Este grupo representa 40% dos consumidores que passaram a recorrer à novidade. Na segunda posição, aparecerem os brasileiros entre 35 e 44 anos (37%).
Segundo a pesquisa, os grandes usuários do Pix parcelado são os usuários com renda de R$ 1 mil a R$ 2 mil (28% do grupo).
Adesão do Pix parcelado entre empresas
Com o Pix parcelado, as empresas utilizam essa funcionalidade para atrair consumidores. As companhias de pequeno porte são as que mais implantaram o recurso — representando 35% do total dos 46 grupos varejistas.
As médias empresas equivalem a 43%, e as grandes, a 13,04% do total. Já a categoria Enterprises (que abrange empresas de grande porte no faturamento) representa 2,17%.
Para realizar o levantamento, a fintech financeira Pagaleve verificou o comportamento de mil consumidores em 46 grupos varejistas brasileiros.
O Pix parcelado
Como forma de competir com os cartões de crédito, diversas empresas passaram a disponibilizar o Pix parcelado. Esta ferramenta permite o parcelamento de compras.
O Pix parcelado funciona como um tipo de contratação de crédito pessoal. Isso pois existe a mesma mecânica da operação: quando o cliente realiza o Pix parcelado, está solicitando ao banco um “adiantamento” da quantia da transação — mediante pagamento de parcelas, acrescidas de juros.
Por um lado, o Pix parcelado repassa ao varejista, no dia seguinte, o dinheiro total da compra. Por outro, os cartões repassam a quantia após 30 dias.
Além disso, na nova ferramenta, o estorno da operação não demanda pagamento de taxa. Já nos cartões de crédito, a média gasta neste serviço equivaleu a cerca de 1,6% das receitas de vendas on-line no ano passado.
Ao Valor, o CEO da Pagaleve, Henrique Weaver, os brasileiros mais jovens têm uma grande aversão aos cartões de crédito. Segundo eles, isso se explica pelas altas taxas e dificuldade de lidar com juros rotativos.