Mercado de trabalho tem rendimento inferior em comparação com o ano de 2021. Na última semana, o governo federal divulgou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), revelando que a produtividade da população reduziu em 9,7% contabilizada a partir de sua renda. Entenda.
Manter o rendimento no trabalho aparentemente tem sido um grande desafio para a população brasileira. De acordo com o PANAD, o cidadão vem recebendo cada vez menos durante o seu expediente. O valor real concedido por cada contrato é de R$ 2.489, ficando 9,7% menor em comparação com o trimestre passado.
Com relação a massa de rendimento real habitual (R$ 232,6 bilhões), houve uma estabilidade. Já a taxa de desemprego ficou em 11,2%, menor que as taxas de outubro (12,1%) e de janeiro de 2021 (14,5%).
Detalhes sobre o mercado de trabalho
A pesquisa apontou ainda que a população subtilizada, ou seja, os desempregados, atualmente contabilizam 27,8 milhões de pessoas. Trata-se de uma queda de 7,2% (menos 2,2 milhões) frente ao trimestre anterior e de 15,5% (menos 5,1 milhões) na comparação anual.
Já a taxa composta de subutilização (23,9%) reduziu em 1,9 ponto percentual em relação ao trimestre de agosto a outubro (25,7%) e 5,1 pontos percentuais na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2021 (29%).
Com relação a aqueles que estão fora do mercado de trabalho, eles são 64,9 milhões de pessoas, mantendo-se estável se comparada com o trimestre anterior e caiu (menos 3,9 milhões de pessoas) na comparação anual.
A população desalentada, isto é, ou seja, aqueles que desistiram de procurar emprego, ficou em 4,8 milhões de pessoas, reduções de 6,3% (menos 322 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 18,7% (menos 1,1 milhão de pessoas) na comparação anual.
“Além da queda do número de desempregados, outros sinais positivos neste início de ano foram: expansão da ocupação total, aceleração da criação de empregos formais, recuo do desalento e da subocupação por insuficiência de horas trabalhadas, bem como a amenização do declínio da massa real de rendimentos, que é a base de consumo das famílias”, analisa o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).