Fintech lança linha de crédito exclusivo para mulheres e franquias; saiba mais

Neste mês, a Crediall Tech, fintech de empréstimos imobiliários lançará uma linha de crédito voltada para mulheres com suporte jurídico e financeiro totalmente gratuito, cashback e taxa de juros menor que 8%. Já no próximo mês, a fintech iniciará o modelo de franquia, a partir de R$22 mil, com o objetivo de atingir cem unidades ainda em 2022.

“Estudamos o setor de empréstimos bancários, fizemos pesquisas, falamos com várias personalidades do setor e descobrimos essa lacuna”, afirmou Paulo Carrete fundador e CEO da empresa.

A Crediall Tech, que é um empresa focada no segmento de imóveis com preços acima de R$500 mil vai entrar também no nicho de moradias populares, mo programa Casa Verde e Amarela.

A fintech que atua em oito estados, quer atingir mais de três mil clientes ainda este ano e dobrar o volume de financiamentos de 2021 para R$ 1,2 bilhão. E, 2021, a empresa teve um faturamento de R$7 milhões, três vezes maior que o registrado em 2020.

Rentabilidade de carteiras de investimento para mulheres supera a dos homens

De acordo com dados internos do Banco do Brasil, as carteiras de investimento das mulheres possuem uma rentabilidade média 9% maior do que a média geral. Estes números estão alinhados com o estudo “Women and Investing Study”, que foi apresentado pelo grupo de investimentos americano Fidelity.

O estudo constatou que a carteira das mulheres obteve um retorno de quase 0,4% em média ao ano maior que a dos homens.

No Banco do Brasil, os dados são referentes aos clientes investidores de segmentos Varejo e Alta Renda, sem considerar poupadores.

De acordo com o chefe de Captação e Investimentos do BB, Asclepius Soares ao Valor Investe, as mulheres tendem a ter perfil menos arrojado do que os homens e suas carteiras podem ter sido afetadas positivamente pelo crescimento da Selic, a taxa básica de juros detectada no segundo semestre do ano passado.

Mas, ele complementa e diz que as “mulheres costumam ter retornos melhores no longo prazo, pois não giram tanto suas posições em carteira, mantendo-se mais aderentes ao seu planejamento financeiro, o que também diminui a realização de perdas em momentos de maior volatilidade, como o que estamos vivendo”.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.