População em situação de vulnerabilidade é afetada pelos indicativos da inflação. Na última semana, foi liberado um novo balanço do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), revelando um crescimento de 1% no encarecimento de produtos e serviços. Os dados foram contabilizados pelo IBGE. Entenda.
Se manter no Brasil tem sido uma situação cada vez mais difícil para parte significativa da população. Com o encarecimento massivo dos alimentos, remédios, combustíveis e serviços, os mais pobres aguardam pelo reajuste da inflação que, até o momento, permanece em alta.
IBGE libera novo balanço da inflação
De acordo com os últimos levantamentos feitos pelo IBGE, a taxa do INPC registrou uma variação de 1,01%. Durante o mês de janeiro, ela esteve em 0,67%. Isso significa que houve um novo reajuste e encarecimento nos produtos e serviços.
Somente nos últimos dose meses, o INPC acumula taxa de 10,80%, acima dos 10,54% registrados pelo IPCA. Durante fevereiro, os produtos alimentícios registraram uma inflação de 1,25%. Já os não alimentícios tiveram alta de preços de 0,92%.
Cesta básica permanece em alta
Estudos feitos pelo Dieese relevaram que a cesta básica, durante fevereiro, ficou mais cara em todos os estados do país. Os maiores reajustes foram contabilizados em Porto Alegre (3,4%), Campo Grande (2,78%), Goiânia (2,59%) e Curitiba (2,57%).
Já os locais com o menor preço é Aracaju, onde os alimentos são vendidos por R$ 516,82. Na sequência vem João Pessoa com uma variação de 1,98%, ficando em R$ 549,33.
São Paulo – números de fevereiro de 2021
- Valor da cesta: R$ 639,47
- Variação mensal: -2,24%.
- Variação no ano: 1,27%.
- Variação em 12 meses: 23,03%.
- Produtos com alta de preço médio em relação a janeiro: carne bovina de primeira (1,85%), açúcar refinado (1,07%), banana (1,02%), pão francês (0,58%) e café em pó (0,53%).
- Produtos com redução de preço médio em relação a janeiro: tomate (-18,22%), batata (-11,09%), óleo de soja (-4,16%), leite integral (-3,20%), feijão carioquinha (-2,87%), arroz agulhinha (-2,71%), farinha de trigo (-1,80%) e manteiga (-0,86%). Jornada necessária para comprar a cesta básica: 127 horas e 53 minutos.
- Percentual do salário mínimo líquido gasto para compra dos produtos da cesta para uma pessoa adulta: 62,85%.