O ‘invisible banking’ é a nova aposta do Next que adquiriu a fintech baiana Aarin, especializada no serviço.
O Next, banco digital do Bradesco, anunciou na última segunda-feira (7), a compra da empresa financeira Aarin. A especialidade da empresa baiana é o desenvolvimento das formas de pagamento orientadas para a experiência invisible banking.
O que é o invisible banking
Cada vez mais os bancos têm aderido às soluções tecnológicas para os seus serviços. Com o invisible banking a entrega dos produtos e serviços digitais se encontram inseridos no dia a dia do cliente bancário.
A experiência do cliente agora é feita de maneira que se elimina a necessidade de acesso aos aplicativos. Exemplo disso seria o pagamento de conta por comando de voz.
Next e Aarin
De acordo com o portal TI Bahia, o Next passa agora a ser acionista majoritário da Aarin. A fintech baiana criada em 2020, em Salvador, continuará a atuar de forma independente, prestando serviços aos seus clientes do varejo e de diferentes setores.
O primeiro feito da Aarin para o sistema do Next será o uso da infraestrutura tecnológica no marketplace nextShop que incluirá o PIX como opção de pagamento. Outra mudança envolve o acesso que o cliente terá a diversas opções de pagamentos para concluir uma compra.
Com as novidades o Next passa a ter um controle maior em relação aos pagamentos realizados na plataforma, além da possibilidade de criar promoções de acordo com o engajamento de cada perfil.
Renato Ejnisman, CEO do Next acredita que com as tecnologias da Aarin, o banco digital caminha rumo ao futuro financeiro do país que traz também questões como o Open Finance. “O maior beneficiado desta aquisição será o nosso cliente, que terá uma experiência ainda mais amigável no nextshop com novas formas de pagamento, e também com a possibilidade de ganhar cashback em outras frentes além do e-commerce”, conta Ejnisman.
Para a CEO da Aarin, Ticiana Amorim, a Next comprar a Aarin é uma prova de que o modelo de negócio da fintech chamou a atenção de empresas visionárias que enxergam o sistema financeiro de forma diferente das instituições tradicionais.