Direitos do consumidor: o que fazer para evitar prejuízos após Americanas e Submarino saírem do ar

Desde a madrugada do último domingo, 20, os sites da Americanas e Submarino estão fora do ar. A decisão de retirar os sites de venda do ar veio da empresa controladora das marcas, a Americanas S.A, que revelou ter detectado um “acesso não autorizado”.

Em resumo, a empresa ainda não confirmou que este acesso se tratava de um ataque hacker, mas assegurou que “atua com recursos técnicos e especialistas para avaliar a extensão do evento e normalizar com segurança o ambiente de e-commerce o mais rápido possível”.

Em meio a este acontecimento, como ficam os clientes que possuem cadastro em algum destes sites? 

Não foi divulgado até o momento a ocorrência de vazamento de dados de clientes cadastrados. Mesmo assim, Fabio Covolo, especialista de cibersegurança e chefe de arquitetura de software na CTC, conversou com o site Seu Crédito Digital e deu duas dicas aos usuários das plataformas.

Faça o bloqueio de seus cartões de crédito que estavam salvos nos sites. Em diversos casos, o bloqueio pode ser feito diretamente no aplicativo do banco ou entrando em contato pelo telefone.

Caso você use a mesma senha de seu cadastro no Submarino ou Americanas em outros sites, troque a senha.

Fazendo isso, os usuários destes sites ficam mais protegidos caso os dados pessoais tenham vazado na invasão e os criminosos não conseguirão utilizar os cartões e nem entrar em outras contas do usuário.

Procon 

O Procon de São Paulo notificou a Americanas S.A e a empresa teve que apresentar informações sobre o caso. Entre elas, será preciso informar quando o problema foi detectado, a previsão de normalização, as providências e procedimentos de protocolos de segurança que foram utilizados e o que será feito para amenizar os possíveis danos decorrentes do ataque.

Por fim, a empresa também terá que informar quais foram os tipos de transações e operações que foram ou que ainda estão comprometidas, os reflexos para os clientes, se o acesso ilegal afetou o banco de dados e quais informações podem ter sido afetadas.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.