Senado adia votação de projeto que objetiva baratear o valor da gasolina. Nessa semana, o relator da PL dos combustíveis, o senador Jean Paul Prates, informou que só pegará na pasta a partir da próxima semana. A reunião deveria acontecer nessa quarta-feira (16), mas foi remarcada sem muitas justificativas. Entenda.
O valor da gasolina não tem sido motivo de alegria para os brasileiros. De modo geral, todos os combustíveis estão em constante reajuste de tarifa. Para solucionar o problema, foi elaborado um projeto de lei complementar (PLP) que objetivada reduzir as cobranças, no entanto, sua votação está remarcada no senado.
Detalhes do projeto de redução no valor dos combustíveis
A medida trazia propostas que poderia baratear o valor da gasolina e demais combustíveis. Ela deverá ser analisada na próxima semana, permitindo que os parlamentares consigam aprofundar os debates sobre a possível tomada de decisão.
Já foram apresentados mais de um projeto com interferência no combustível, uns sugerem o fim da tributação federal e estadual, outros requerem a não dolarização do petróleo, mas até o momento não há um senso comum entre os gestores.
“Após reunião hoje pela manhã com os presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, decidimos adiar para a próxima semana a apresentação ao Plenário do PL 1472/2021 e do PLP 11/2020, ambos projetos pensados como resposta à alta dos custos dos combustíveis”, disse em publicação no Twitter.
De acordo com o senador, os parlamentares ainda buscam “entendimento que permita tramitação veloz na Câmara dos Deputados do texto que for aprovado no Senado. Ao mesmo tempo, vamos ouvir mais pessoas, buscando a solução que priorize os mais pobres”.
Candidatos a presidência anunciam proposta de barateamento
Nos últimos dias, diversos candidatos a presidência da república passaram a anunciar possíveis medidas que irão reduzir o valor dos combustíveis.
O ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, sugere o fim da dolarização, alegando que é preciso preservar a Petrobrás enquanto uma estatal nacional. Já Sérgio Moro e João Doria sugerem sua privatização, sob a justificativa de que trará maior retorno financeiro ao país.
Acredita-se que a pauta estará entre as prioridades dos candidatos, que deverão trabalhar durante o período eleitoral com foco nas temáticas econômicas e sociais.