O Coworking é uma das estratégias que os novos médicos têm utilizado para começar a carreira profissional. Área da saúde tem crescido no Brasil, mas o gasto com ela ainda é alto no Brasil.
Segundo dados da ProvMed 2030, parceria entre o Ministério da Saúde, a USP e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), a classe médica brasileira está cada dia mais jovem.
Ao mesmo tempo em que o número de profissionais tem aumentado cada vez mais, em 2010 eram 315.902, passados dez anos, em 2020 o número passou para 487.275 profissionais.
A área médica continua sendo a “menina dos olhos” de muitos estudantes, ao mesmo tempo em que exige um alto investimento de tempo e também financeiro.
Afinal é necessário montar consultórios, comprar equipamentos, investir em funcionários, entre outras questões.
Início da carreira médica
O início de nenhuma carreira é fácil, com o médico não é diferente, devido ao alto investimento com a montagem de consultórios, os profissionais têm aderido ao Coworking.
Essa prática é uma espécie de trabalho “coletivo”, em que as empresas buscam desenvolver o trabalho de forma conjunta; o que diminui gastos.
A médica Caroline Melo Magnani, de 34 anos, utilizou o Fies para fazer o curso de medicina, com bolsa de 50%, mas se viu refém dos plantões entre 2013 e 2018. Com o desejo de abrir seu próprio consultório, viu no Coworking uma alternativa para trabalhar para si.
“Só que aí eu realmente precisava de um espaço para trabalhar. E foi quando achei a Livance. Foi perfeito porque não tinha dívida mensal. Se tem paciente, você paga pela locação da sala. Se não tem, não paga”, comenta a médica obstetra Magnani.
Ela ainda comenta que esse é um espaço de troca, onde teve a oportunidade de discutir os casos que encontrava em seu consultório.
Hoje a Caroline já deixou esse modelo e possui dois consultórios próprios.
Mas, entende a importância de ações como essa para os profissionais no começo de carreira.
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