Grande banco lança seu primeiro investimento atrelado ao Metaverso

O Itaú lançou nesta semana, o Certificado de Operações Estruturadas (COE) Autocall Metaverso, produto pioneiro de investimentos criado pelo banco com foco em empresas que oferecem soluções voltadas para este ambiente virtual compartilhado e interativo que vem chamando a atenção pelo mundo. 

O diretor de Produtos de Investimento e Previdência do Itaú Unibanco, Claudio Sanches, disse através de nota ao Valor Investe que este é um “momento de mercado oportuno para as empresas que já estão preparadas para oferecer soluções no ambiente do metaverso”.

As quarto companhias que integram o COE, listadas na Nasdaq, foram escolhidas após 50 simulações, considerando 11 empresas com negócios ligados ao metaverso e que tiveram o nível mais baixo de correlação com melhores recomendações.

Duas destas empresas são conhecidas mundialmente e são consideradas as maiores de seus segmentos. A primeira é a Intel, fabricante de chips e processadores, uma das maiores do mundo no segmento. A segunda empresa é a Meta, dona do Facebook e que deseja expandir o metaverso, trabalhando com outras empresas para criar uma experiencia imersiva neste novo mundo virtual.

As demais empresas são a Roblox, plataforma que permite a criação de universos multiplayers, cujo os usuários conseguem acessar, explorar, interagir e jogar, e a Matterport, empresa especializada em digitalização espacial, que traz ferramentas para mapear espaços físicos e compartilhar o layout na nuvem.

“O COE é um investimento que é uma boa porta de entrada e um caminho adequado para quem está disposto a diversificar os seus investimentos nesse novo segmento, pois oferece a possibilidade de renda diferenciada de renda fixa, atrelada a uma cesta de ações, com a segurança do capital protegido no vencimento, independentemente da performance das ações”, disse Sanches.

Ao ser perguntado sobre os riscos que uma desvalorização forte de ações poderia causar em um investimento deste segmento, Claudio explicou que não se trata de de “um produto de risco altíssimo, pois além de ser de longo prazo, no pior cenário o cliente vai receber o capital investido no vencimento”, que é uma das características centrais de um COE.

“Dependendo do ponto de vista, a queda recente das ações pode ser uma oportunidade para o investidor entrar no produto com as ações num patamar de preço mais interessante”, finalizou.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.