Novo investimento incentiva o reflorestamento da Mata Atlântica; conheça

Em janeiro, a XP lançou um COE (certificado de Operações Estruturadas) que considera questões ESG (sociais, ambientais e governança) na escolha de companhias com boas práticas. Este novo investimento tem o objetivo de incentivar o reflorestamento.

Novo investimento incentiva o reflorestamento da Mata Atlântica; conheça
Novo investimento incentiva o reflorestamento da Mata Atlântica; conheça (Imagem: Montagem/FDR)

Em parceria com o Instituto Terra, a cada R$ 5 mil aplicados no COE XP ESG #refloresta, parte do valor será direcionado ao plantio de uma muda de espécie nativa da Mata Atlântica.

A XP criou um índice proprietário, juntamente com a Solactive — uma das principais companhias deste setor —, focado em ETFs que operam no contexto de ESG, o Solactive XP Índice ESG VT 15% PR.

O valor mínimo da aplicação é de R$ 5 mil, sem garantia de mercado secundário, e com prazo de 5 anos da data de emissão.

A remuneração do produto possui capital protegido e taxa fixa de, pelo menos, 20% no período, ou 3,73% ao ano, sem risco cambial, e adicionado do retorno do índice proprietário da XP.

O Solactive XP Índice ESG VT 15% PR é denominado em dólares americanos. Este tem componente de controle de volatilidade — e é composto por 3 ETFs relacionados ao conceito ESG.

Um possui foco nos temas Social (iShares MSCI KLD 400 Social ETF); outro de utilização e tratamento de águas (Invesco Water Resources ETF); e o terceiro de energia limpa (iShares Global Clean Energy ETF).

Ainda sobre a remuneração, há dois cenários previstos na data de vencimento. Em caso de qualquer magnitude de queda do índice, o investidor ganhará o retorno fixo de, pelo menos, 20% do combinado ao capital inicialmente aplicado.

Já caso o índice tenha qualquer retorno positivo, o investidor ganha esta variação acrescida ao valor de 20%. Não existe limite de ganhos nesta estrutura. Contudo, há o risco de crédito de emissor.

Novo investimento da XP permite a aplicação com propósito

Segundo o presidente do Conselho Diretor do Instituto Terra, José Armando de Figueiredo Campos, o COE XP ESG #refloresta concede mais uma opção de aplicar com propósito.

Ele destaca que a Bacia do Rio Doce, inicialmente coberta de Mata Atlântica, passa por sérias consequências causadas pelo desmatamento. A utilização desordenada dos recursos naturais também impacta a área. Entre os impactos causados, estão a escassez de água e erosão do solo.

Conforme o executivo, “ter um ativo de que beneficia esse bioma é aliar compromisso ambiental a um produto financeiro altamente sofisticado.

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Silvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.