- Algumas empresas desistiram de abrir capital na bolsa de valores;
- Com isso são 12 empresas que desistiram;
- Mais empresas podem desistir de iniciar capital
O Madero e outras 11 empresas desistiram de abrir capital na bolsa de valores brasileira, a B3 (B3SA3). Com isso, chega a 12 o número de desistências de IPO, sigla em inglês para oferta inicial de ações, em janeiro deste ano, conforme informações disponibilizadas no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Em agosto de 2021, o grupo Madero divulgou o prospecto da oferta, por meio da qual buscava captar R$ 1 bilhão. Porém, as más condições do mercado, jogaram um balde de água fria nos planos da rede de restaurantes, que na época justificou a espera por uma melhoria nas condições de mercado.
A previsão era que a oferta acontecesse entre outubro e novembro. Depois de adiada para janeiro e, agora, foi abandonada.
Em novembro, o Madero recebeu um aporte de R$ 300 milhões da empresa de private equity Carlyle Group, com foco na expansão da companhia, segundo comunicado enviado à CVM.
Outras ainda podem desistir
O número pode crescer ainda mais: segundo fontes ouvidas pela imprensa, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) também deve adiar sua oferta em breve. Por enquanto, restam 20 candidatas à estreia na B3.
No ano passado, a bolsa de valores brasileira encerrou com 45 ofertas primárias e 26 ofertas secundárias, que movimentaram um total de R$ 126,9 bilhões.
O que faz com que as empresas fujam?
Segundo especialistas, a resposta é um combo formado por três grandes fatores: a inflação em alta, o aperto na Selic, a taxa básica de juros brasileira, e a proximidade das eleições.
Os dois primeiros elementos desse caldo indigesto, que afeta principalmente as novatas do mercado, estão intimamente ligados. Com a inflação estourando a meta no ano passado, o Banco Central promove um novo ciclo de alta da Selic para tentar evitar que o cenário se repita em 2022.
O terceiro gera incertezas entre os investidores e tende a aumentar a volatilidade dos ativos de risco. Sem uma terceira via definida para as eleições e em meio à polarização reforçada pelos dois candidatos mais populares ao páreo, a situação não deve melhorar tão cedo.
Outra empresa que se retirou
A ISH Tech, que atua no setor de tecnologia com foco em cibersegurança. A empresa capixaba também havia enviado o pedido para a abertura de capital em agosto.A companhia também adiou o IPO, em outubro, com planos de retomar no início deste ano, mas também desistiu.
Lista de empresas que desistiram
06/01 – Monte Rodovias
06/01 – Ammo Varejo
06/01 – Dori Alimentos
06/01 – Environmental ESG
10/01 – Vero
13/01 – Claranet
14/01 – Cencosud
17/01 – Coty
18/01 – Fulwood
18/01 – Cantu
24/01 – Madero
24/01 – ISH Tech
O que é B3?
A B3 é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo, com atuação em ambiente de bolsa e de balcão. A cada quatro meses, é divulgada uma lista com as empresas.
A lista é composta de 91 ativos de 84 empresas, esse índice é reavaliado a cada quatro meses. A próxima carteira teórica será vigente entre os meses de janeiro e abril de 2022. Saiba as empresas que entram no principal índice brasileiro.
Uma das grandes apostas dos analistas é a entrada da companhia de tecnologia Positivo (POSI3) e também da seguradora Porto Seguro (PSSA3) no índice.
Madero
A história do Grupo Madero é do sonho do chef Junior Durski e se mistura com sua trajetória de vida. Perfeccionista e autodidata, o empresário transformou a paixão pela cozinha em propósito particular e muito mais do que a elaboração de pratos, ele é a alma do Madero.
O Grupo Madero produz praticamente tudo o que é servido nos restaurantes.
Da Cozinha Central, em Ponta Grossa (PR), que vem a maior parte dos alimentos, sob processos rigorosos de qualidade. De lá sai também a frota própria de caminhões, que abastece todos os restaurantes, garantindo a qualidade da entrega dos produtos, transportados em temperatura adequada.
Na Fazenda Madero, em Palmeira (PR), há dois anos, o grupo cumpre a missão de produzir e oferecer hortifrútis com selo ORGÂNICO BRASIL- TECPAR, onde 100% da produção é destinada aos restaurantes. Há ainda um time próprio de arquitetura e engenharia, responsável pelas novas unidades, que com a mesma a excelência, executa os projetos arquitetônicos assinados pela esposa e arquiteta Kethlen Ribas Durski.