Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social, têm entre outros benefícios, a possibilidade de contratação do empréstimo consignado do INSS. O empréstimo financeiro em sua forma comum, mas com juros diferenciados e pagamento descontado direto na folha salarial.
No último ano, devido a crise financeira que se agravou com a intensidade da pandemia de Covid-19, os aposentados foram beneficiados com algumas brechas. Por exemplo, a antecipação total do 13° salário para o primeiro semestre do ano.
E o valor maior da margem do empréstimo consignado e do cartão de crédito consignado. Até 31 de dezembro de 2021, o cidadão poderia comprometer até 40% do total da sua renda para o consignado, sendo 35% para o empréstimo e 5% do cartão.
Desde o início deste mês de janeiro, e começo de 2022, as regras foram alteradas. Agora, o pensionista pode comprometer 30% da sua renda para crédito pessoal e 5% para fazer saques e usar o limite do seu cartão consignado.
Outra mudança também adotada a partir deste ano é referente ao número de parcelas liberadas na contratação do financiamento. O cidadão tem disponível 72 meses para pagar o empréstimo consignado do INSS que foi contratado, ou seja, 6 anos.
Até o ano passado o prazo era de 84 meses, isto é, haviam 7 anos para liquidar a dívida total.
Todas essas regras já estão valendo nos bancos públicos e privados. Por tanto, em uma nova simulação de empréstimo, o cidadão vai se deparar com estas regras atualizadas.
De acordo com dados liberados pelo próprio INSS, de 2019 para 2021 houve um crescimento de 32,5 milhões para 42,5 milhões de contratações de crédito. A grande vantagem desse público é conseguir juros diferenciados.
Os bancos e concessionárias de crédito oferecem condições mais brandas de pagamento porque as chances de receber pelo empréstimo consignado do INSS são muito maiores. A garantia de desconto do pagamento em folha torna a contratação mais segura.
Juros empréstimo consignado do INSS
Com a alteração nos juros do empréstimo consignado do INSS, as expectativas são de que ao ano estes cheguem em 30%. As mudanças na cobrança aconteceram da seguinte forma:
- Empréstimo: de 1,8% para 2,14% ao mês;
- Cartão de crédito: de 2,7% para 3,06% ao mês.
Os bancos não podem ultrapassar esse limite de cobrança. Para os contratos que foram fechados até dezembro do último ano, ficam valendo os juros e formas de pagamento adotados naquela época.