Empresas estão em busca de profissionais de TI com mais de 50 anos

Mudança no perfil procurando pelas empresas tem chamado a atenção. Atualmente há uma valorização dos profissionais de TI com mais de 50 anos, o que deve permanecer pelos próximos anos.

Empresas estão em busca de profissionais de TI com mais de 50 anos
Empresas estão em busca de profissionais de TI com mais de 50 anos (Imagem: FDR)

O frescor da juventude vem sendo deixado de lado pela experiência adquirida em anos.

Ao menos é o que tem acontecido na área de Tecnologia da Informação, onde as empresas têm cada vez mais ido em busca de pessoas acima de 50 anos.

O crescimento da área de tecnologia da informação tem sido percebido de forma natural, inclusive, outro fenômeno percebido é essa mudança no perfil dos novos contratados.

De acordo com a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), em 2020 54% dos profissionais técnicos eram jovens adultos na faixa dos 18 aos 29 anos; enquanto que os com mais de 50 anos eram apenas de 2,7%.

Por outro lado, dados coletados em 2019 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apontam que 27,3% dos profissionais sem ocupação com mais de 40 anos procuravam um trabalho, sem sucesso, há pelo menos dois anos. Essa “abertura” pode beneficiar justamente essa parcela.

Busca por profissionais de TI com mais de 50 anos

Essa mesma pesquisa da Brasscom apontou que anualmente o Brasil forma 53 mil pessoas em tecnologia, enquanto que a demanda média de vagas é de 159 mil; ou seja, estão sobrando vagas e faltando profissionais qualificados.

Esse pode, inclusive, ser um dos fatores que levam as empresas à criação de programas para contração de profissionais acima de 50 anos.

Uma das empresas que tem optado pela valoração dos profissionais 50+ é a Rimini Street, empresa de software empresarial, atualmente dos 120 funcionários, 40% estão acima dos 40 anos e outros 40% têm entre 35 e 45.

“A gente tem que ser mais flexível. São profissionais que viajaram décadas, passaram por muito estresse em projetos. Então damos a infraestrutura para que eles estejam na cidade que querem estar. Com isso, atraímos profissionais bons que estão cansados dos grandes centros, mas não de trabalhar”, contou ao Estadão Edenize Maron, gerente geral para a América Latina da Rimini.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.