A região sul do estado da Bahia tem sofrido com o alto volume de chuvas. De acordo com a Defesa Civil existem pelo menos 34 mil desabrigados, 21 mortes e 470 mil pessoas afetadas. Com isso, tanto o governo do estado como o governo federal criaram tipos de auxílio emergencial para conter a crise.
Na noite da última segunda-feira, 27, o governador do estado Rui Costa anunciou a adoção de novas medidas de assistência social. Como um auxílio financeiro para os atingidos e desabrigados.
Os recursos serão inclusos dentro do programa já existente, chamado de Estado Solidário, que foi criado para prestar ajudar durante a pandemia de Covid-19. O valor do auxílio emergencial não foi anunciado pelo governo.
Também foi anunciada a expansão da Tarifa Social para todas as residências, comércios e prestadores de serviços que foram atingidos. Isso significa que a conta de água a ser paga para a Empresa de Águas e Saneamento da Bahia (Embasa), contará com descontos.
A Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) doou 1 mil geladeiras para as vítimas que ficaram sem móveis em suas casas. O mesmo aparelho doméstico foi prometido pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado (Sudec).
Auxílio gás
Em âmbito federal, o governo do Brasil antecipou o pagamento do vale-gás para as vítimas das enchentes na Bahia e em Minas Gerais. O calendário nacional começa em 18 de janeiro, mas os moradores das cidades afetadas destes estados puderam receber já a partir de segunda-feira, 27.
O valor do auxílio emergencial é de R$ 52 e corresponde a metade do que é cobrado por um botijão de gás de cozinha de 13 quilos. Para receber, os beneficiários devem estar inscritos no CadÚnico, e serem contemplados pelo Auxílio Brasil ou Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Além de ter uma renda familiar de no máximo um salário mínimo por pessoa. Em 100 cidades dos dois estados serão beneficiadas pelo menos 108 mil famílias.
Seguro desemprego
Devido a situação que os moradores da Bahia têm enfrentado, o governo federal anunciou a liberação de mais duas parcelas do seguro desemprego e antecipação do pagamento.
“Nós vamos, a partir do próximo ano, antecipar o abono e estender em duas parcelas o seguro-desemprego para as famílias que estão nessa região”, afirmou Rogério Marinho, em coletiva de imprensa realizada ao lado de Bolsonaro.
Além disso, aquelas vítimas que têm financiamentos adquiridos na Caixa Econômica vão ganhar mais tempo para pagar, com suspensão de 90 dias das parcelas.
E o saque calamidade do FGTS, para quem possuí recursos disponíveis no fundo, também fica autorizado.