Em São José do Rio Preto, na manhã da véspera de Natal, um rapaz de 25 anos foi vítima de estelionato. O jovem desejava solicitar um empréstimo no valor de R$20 mil e procurou uma empresa para obter este valor na internet.
D acordo com o boletim de ocorrência, a vítima entrou em contato com a empresa no WhatsApp e foi solicitado que ele efetuasse três depósitos para que o dinheiro fosse liberado.
Foi feito um primeiro pagamento no valor de R$ 249,89, o segundo de R$ 230,56 e um terceiro de 350, totalizando R$ 830,45.
Após conversar com a falsa empresa e efetuar os depósitos, a vítima percebeu que se tratava de golpe e bloqueou o contato.
Na última segunda, 27, o jovem recebeu uma mensagem vinda de um outro número dizendo se tratar do advogado da empresa. Nesta mensagem era pedido um outro depósito, o que não foi feito pela vítima. O caso foi registrado como estelionato e está sendo investigado pela polícia.
Como saber se está caindo em um golpe envolvendo empréstimos
- Instituições financeiras não cobram sinal
As instituições não solicitam pagamento antecipado seja via depósito, PIX ou qualquer outra forma, como regra para liberar o dinheiro do empréstimo ou do crédito consignado. Nunca faça esse tipo de pagamento, principalmente se a conta de destino for de uma pessoa física. Outra dica importante é contratar consórcios ou empréstimos apenas de instituições financeiras ou bancos autorizados pelo Banco Central.
- Conteúdo da mensagem
Outra dica importante é se atentar ao texto da mensagem. Verifique se existem erros de português ou o nome e número da instituição não é o mesmo do cadastro no Banco Central.
- Fuja de links suspeitos
Tenha um cuidado redobrado quando receber links enviados por SMS ou mensagens em redes sociais. Eles podem servir como porta de entrada para a instalação de vírus ou de dispositivos que permitam a clonagem do celular ou invasão do computador da vítima.
- Não faça confirmação de dados
O golpe se inicia a partir do momento que a vítima começa a conversa com o golpista, que solicita documentos, podendo até mesmo enviar um contrato falso. Ao passar seus dados, os golpistas podem utilizá-los para outros golpes.