Pix: maioria das pessoas acreditam que bancos são mais confiáveis do que as fintechs

Após mais de um ano de seu lançamento, o PIX já é utilizado por 71% dos brasileiros, de acordo com o Radar Febraban, uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O estudo revelou que somente 28% dos entrevistados não utilizam a ferramenta de pagamentos e 1% não souberam ou não responderam. 

A pesquisa revelou ainda que 85% dos entrevistados aprovam o PIX, porcentagem que cresceu em comparação com mês de setembro, quando a aprovação foi de 76%.

Por se tratar de uma ferramenta de pagamento digital que normalmente é utilizada nos aplicativos de fintechs e bancos, o PIX é mais popular entre a população mais nova. Entre pessoas de 18 a 24 anos, 99% aprovam os serviços do PIX. Entre as pessoas de 25 a 44 anos, a aprovação é de 96%. 

Já entre os mais velhos, a aprovação também é alta. São 65% de entrevistados com mais de 60 anos que aprovam a ferramenta. 

Também foi incluído no levantamento a aprovacão do PIX por nível de escolaridade e renda. Entre as pessoas com ensino médio, a aprovação é de 90% ou mais e de 92% entre as pessoas com ensino superior. 

Na faixa de renda mais elevada, a partir de cinco salários mínimos a aprovação da ferramenta é mais alta, com 90% dos entrevistados.

Confiança no PIX

A pesquisa revelou que um número maior de pessoas acreditam que as transferências através do PIX realizadas por meio de bancos tradicionais são mais seguras do que as realizadas através de fintechs ou bancos digitais.

Neste mês, 32% das pessoas disseram que os bancos ofertam o PIX mais seguro, contra 18% que mencionaram as fintechs e bancos digitais. Porém, 32% disseram que ambos oferecem o mesmo nível de segurança.

Golpes 

A pesquisa revelou ainda que a quantidade de entrevistados que já sofreram com golpes ou tentativas de fraude permaneceu estável no comparativo entre a pesquisa feita em setembro. Na pesquisa recente, o percentual foi de 22% e em setembro, 21%. 

As pessoas com mais de 60 anos são as mais vulneráveis, representando 30%. Já entre os entrevistados que foram vítimas ou sofreram tentativa de golpe, (69%) nunca caíram na fraude, enquanto 30% chegaram a cair e a perder dinheiro.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.