Campanha de vacinação contra o novo coronavírus deve ganhar nova dose. Nessa semana, o Centro Médico Sheba, localizado em Israel, deu início a um estudo que avalia a eficiência de uma quarta aplicação do imunizante que combate a covid-19. Até o momento, 150 pessoas estão passando pela fase de testes. Entenda mais.
A campanha de vacinação contra o novo coronavírus permanece em realização mundial. No Brasil, nesse momento, parte significativa da população já está tendo acesso a terceira dose. No entanto, espera-se que em 2022 uma quarta aplicação aconteça.
Israel testa validade de uma quarta dose de vacina
Nessa segunda-feira (27), o Centro Médico Sheba passou a aplicar a quarta dose da vacina em 150 médicos que fazem parte de um estudo clínico. A pesquisa está sendo realizada em parceria com o Ministério da Saúde de Israel, atuando com foco nos profissionais de medicina que foram vacinados pela última vez em agosto.
“Este estudo é muito importante porque teremos dados iniciais em alguns dias sobre a eficiência”, disse a diretora da unidade de epidemiologia e doenças infecciosas do hospital, Gili Regev-Yochay.
É válido ressaltar que o premiê israelense, Naftali Bennett, está incentivando a aplicação da quarta dose, devido a ampliação do contágio pela nova variante ômicron. Somente no último domingo (16), foram contabilizados 1.760 casos, gerando assim um alerta nas autoridades sanitárias.
A equipe de especialistas que vem atuando no combate à pandemia informou que não medirá esforços para conter o vírus. Ran Balicer, chefe do comitê consultivo de especialistas nacionais de Israel sobre a resposta à Covid-19, disse que o país deve autorizar a quarta dose até mesmo antes da publicação dos resultados totais da pesquisa.
O medicamento deverá ser aplicado com foco nas pessoas com imunodeficiência primária grave, HIV ou aids, em quimioterapia contra câncer, a transplantados e em hemodiálise, entre outras doenças e condições clínicas.
Vacinação no Brasil
Sem previsão de concessão da quarta dose, o Brasil nesse momento enfrenta a incerteza da vacinação para crianças. Apesar da aprovação da Anvisa, o governo federal se manifestou contra a medida informando que estaria colocando a vida dos mais novos em risco.
No entanto, não há nenhuma comprovação de que o medicamento seja maléfico para esse grupo.