Vacina: Forças Armadas estão exigindo vacinação, mas não da COVID-19; entenda

Militares das forças armadas são obrigados a tomarem vacina. Nos últimas dias, o Ministério da Defesa informou que os servidores do exército, marinha e aeronáutica fossem imunizados contra febre amarela, tétano e hepatite B. A aplicação do medicamento que combate o novo coronavírus, no entanto, permanecesse sem ser uma exigência. Entenda.

Há quase dois anos convivendo com a pandemia, os brasileiros ainda se recusam a tomar a vacina contra a covid-19. Nas forças armadas, os militares são obrigados a se imunizarem contra uma série de doenças, porém ainda assim negligenciam os efeitos do novo coronavírus.

Vacinas obrigatórias para as forças armadas

De acordo com uma reportagem especial da Folha de São Paulo, os militares são obrigados a tomar vacina contra doenças como febre amarela, hepatite, entre outras. No entanto, há baixíssima adesão no medicamento que combate a covid-19.

Até o momento, o servidor pode escolher se deseja ou não receber o medicamento. É válido ressaltar que a medida conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro que descorda da obrigatoriedade da vacina e passou meses recusando sua aplicação.

O militar que for cumprir missão no exterior, por exemplo, é obrigado a receber o imunizante contra a febre amarela. Há ainda a exigência de outros medicamentos, como tétano para quem serve na aeronáutica.

Isenção da obrigatoriedade de imunização contra covid-19

É válido ressaltar que no dia 4 de novembro de 2020 foi publicado o calendário de vacinação militar. A portaria determina quais medicamentos específicos são obrigatórios e sua periodicidade.

Até o momento não há a previsão de que esse grupo passe a receber as doses contra o novo coronavírus. Mesmo sob forte pressão, o governo de Jair Bolsonaro segue rejeitando as propostas e convencendo o grupo a não ser imunizado.

Além dos militares, a obrigatoriedade da vacina foi imposta para demais categorias trabalhistas, aprovada pela justiça. Bolsonaro, por sua vez, tentou derrubar a medida afirmando que estaria colocando uma coleira na população.

Ainda que o país já tenha registrado mais de 700 mil mortes pela covid-19, o chefe de estado afirma que não pode tirar a liberdade e o direito de escolha. Atualmente ele vem militando contra a vacinação de crianças.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.