Após um ano de instabilidades, a Bolsa de Valores brasileira (B3), chega à última semana de operação no ano. Em meio a algumas notícias que podem movimentar os investidores, entenda o que esperar da Bolsa de Valores na última semana do ano.
No fechamento da última quinta-feira (23), a Bolsa passou por queda de 0,33%, aos 104.891,32 pontos. O cenário adverso foi observado ao longo dos meses deste ano. No acumulado anual, o principal índice da B3 já caiu 11,75%.
O que esperar da Bolsa de Valores na última semana do ano
A última semana do ano será mais curta para a Bolsa. As principais bolsas pelo mundo, incluindo a brasileira, estarão fechadas nesta sexta-feira (31). O período tende a apresentar uma liquidez diminuída.
O mercado tende a repercutir as últimas notícias sobre o avanço da nova variante do coronavírus, a òmicron.
Nos Estados Unidos, neste domingo (26), uma das principais autoridades médicas do país, Anthony Fauci, alegou que a população local precisa se manter alerta à alta de casos da doença. No final de semana, a nação norte-americana teve mais 2,8 mil voos cancelados — devido à ômicron.
No Brasil, na última quinta-feira (23), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, alegou que exigirá prescrição médica para a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos de idade.
O anúncio acontece após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar a aplicação do imunizante em crianças desta faixa etária.
Nesta segunda, o mercado financeiro — por meio do boletim Focus — diminuiu a projeção de inflação para este ano. Além disso, os economistas reduziram a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021.
Na última quinta, o presidente Jair Bolsonaro declarou que os recursos do Orçamento não estão reservados para promover o reajuste dos policiais.
Na semana passada, o Congresso aprovou o Orçamento de 2022. Está prevista uma reserva de R$ 1,7 bilhão para reajuste de forças federais de segurança, e aproximadamente R$ 800 milhões para agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde.
Na última sexta, Bolsonaro informou que sancionará a proposta, aprovada pelo Congresso, que posterga, até 2023, a desoneração da folha de pagamento para diversos setores.