Devido a reforma da previdência homologada em novembro de 2019, as regras do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para a concessão de benefícios mudaram significativamente. Um dos grupos afetados foram as mulheres, que desde então, têm que se atentar à idade mínima para a aposentadoria que aumenta a cada ano que passa.
No ano que vem, por exemplo, para conquistar o direito à aposentadoria, as mulheres precisam estar com 61 anos e 6 meses. Lembrando que este não é o único requisito, pois também é preciso ter feito contribuições à Previdência Social durante 15 anos regularmente.
A idade mínima para a aposentadoria das mulheres aumenta seis meses a cada ano junto ao INSS. É importante explicar que a menção feita acima de 61 anos e seis meses se refere às mulheres que residem na área urbana. Se tratando de trabalhadores da zona rural e portadoras de deficiência física ou mental, é preciso ter 15 anos de contribuição e 55 anos de idade.
Vale mencionar que, obviamente, os homens não ficam de fora deste cenário. Mas no caso deles, a reforma da previdência estabeleceu que o direito à aposentadoria deve ser concedido aos 65 anos de idade junto a 15 anos de contribuição. Esta é a regra para os homens que já contribuíam antes da mudança nas regras.
Em contrapartida, os homens que começaram a contribuir após a reforma da previdência devem reunir 20 anos de contribuição até os 65 anos de idade, no mínimo.
Mas o foco continua nas mulheres, cuja reforma levou em consideração a longevidade da população brasileira e o déficit de contribuintes ativos do INSS que pagam os benefícios dos atuais aposentados.
Este déficit está relacionado ao elevado número de brasileiros desempregados, bem como ao crescimento do subemprego e a redução dos trabalhadores com carteira assinada.
Em caso de dúvidas sobre qual o tempo restante de contribuição para conquistar a aposentadoria, o trabalhador pode fazer uma simulação por meio do portal Meu INSS.
Mas esta não é a única novidade, pois de janeiro a dezembro de 2022, os segurados do INSS receberão a aposentadoria e outros benefícios com base em novos valores.
O reajuste é feito junto com o salário mínimo, que poderá ser de R$ 1.210 de acordo com a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que já chegou a 10,04%.
Assim, o valor máximo dos pagamentos do INSS serão alterados de R$ 6.433 para R$ 7.076 se tratando do teto previdenciário. O piso equivale ao salário mínimo oficial. Portanto, os aposentados e pensionistas do INSS não terão um aumento real nos benefícios em 2022, assim como os trabalhadores.