No último sábado, 18, foi revelado que o ex-jogador Ronaldo adquiriu o Cruzeiro por um valor de R$400 milhões. Ronaldo que iniciou sua carreira no clube, comprou 90% das ações. O acordo foi fechado em São Paulo e comemorado por Ronaldo.
“Feliz demais de ter concluído essa operação. Dizer que tenho muito a retribuir ao Cruzeiro, levar o Cruzeiro aonde ele merece estar. Temos muito trabalho pela frente. Peço ao torcedor que se conecte outra vez ao clube, ir ao estádio, porque vamos precisar de muita força e união. Temos muito trabalho e ambição para fazer o Cruzeiro novamente. Não temos nada que comemorar ainda, mas temos muita ambição”, disse Ronaldo na ocasião.
De acordo com o comunicado na XP, o montante pago por Ronaldo será efetuado através da empresa Tara Sports.
Ronaldo que atualmente está com 45 anos também é proprietário do Valladolid, clube da Segunda Divisão da Espanha. O jogador comprou 51% das ações do clube em 2018, desembolsando 30 milhões de euros. É esperado que os dois clubes passem a ter uma maior interação.
Pedro Mesquita, diretor da XP Investimentos e que conduziu a operação, disse que ainda são necessários alguns detalhes para finalizar a operação.
“O futebol no Brasil tem que mudar a forma de gestão. Ainda tem que resolver muitas coisas para concluir a operação. Tem uma dívida grande do Cruzeiro. A gente tem toda a tramitação, renegociação para fazer. Mas é um início da nova trajetória”, disse.
Ronaldo no Cruzeiro
Ronaldo atuou no Cruzeiro entre os anos de 1993 e 1994. Esteve em 58 jogos e fez 56 gols, se tornando o 35º maior artilheiro da história do clube.
No clube, ele foi artilheiro da Supercopa dos Campeões da Libertadores, do Campeonato Mineiro de 1994 e foi convidado para a seleção brasileira na campanha do título mundial em 1994.
Ronaldo também foi campeão mundial em 2002 e escolhido como melhor jogador do mundo em 1997, 1998 e 2002.
Agora com 90% das ações do clube, Ronaldo afirmou que usará sua experiência na gestão do clube europeu.
Na Espanha, a La Liga possui as regras mais restritivas do continente na administração, limitando as folhas salariais a um percentual das receitas.