Procurando emprego temporário? Esta é a demanda atual do varejo digital

Mercado de trabalho amplia oportunidades no varejo eletrônico. A pandemia do novo coronavírus alavancou o avanço do e-commerce e com isso as contratações temporárias em logística se ampliaram neste fim de ano. Há vagas de emprego para entregadores, vendedores e analistas. Acompanhe.

Depois de um logo período em isolamento social, o mercado de vendas passou por uma grande reformulação. A população está cada vez mais acostumada a fazer compras pelas plataformas digitais, resultando no crescimento das oportunidades de emprego neste segmento.

Oportunidades pelo e-commerce

Para este fim de ano, há inúmeras vagas de contratações temporárias em logística. As admissões acontecem nos centros de distribuição e demais serviços que apoiam a sistemática de entrega pelas plataformas digitais.

De acordo com últimos levantamentos, entre outubro e dezembro deste ano, as contratações temporárias para logística no varejo cresceram em quase 50% em comparação com o mesmo período em 2020.

Analisando os números em 2019, antes da pandemia do novo coronavírus, em 2021 foi possível registrar 30% a mais de vagas no mercado. O levantamento foi realizado pela Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem).

De modo geral, significa dizer que os contratos temporários no vejo estão maiores que as contratações a longo prazo. O comercio tradicional efetivou 84,7 mil empregos temporários no último trimestre, já em 2020 eram 70 mil, uma alta de 21%. Antes da pandemia houve uma queda de 3%.

Entre as empresas que se destacam nesse segmento está o mercado livre, que esperava contratar mais de 800 colaboradores até o fim do ano. No entanto, devido a Black Friday, admitiu 2 mil pessoas.

Já o grupo Via (VIIA3), dono das Casas Bahia e Ponto, contratou 1,2 mil trabalhadores temporários para logística. A Magazine Luiza admitiu 4 mil servidores, 2,4 mil a mais que 2020.

Os estudos apontam ainda o fraco desempenho do varejo, a CNC reduziu de 12,2% para 4,9% a taxa de efetivação para 2022. Para 2022 espera-se que esse cenário seja minimamente modificado tendo em vista a retomada dos setores econômicos e o fim do isolamento social.

É válido ressaltar que cada vez mais as empresas passam a migrar para as plataformas digitais.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.