Após recessão técnica, prévia do PIB mostra nova queda de 0,4% em outubro

Em outubro, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) que é tido como uma prévia informal do PIB (Produto Interno Bruno), registrou uma queda de 0,4%, quando comparado com o mês de setembro, com dados ajustados de forma sazonal. O BC (Banco Central) divulgou os dados nesta quarta, 15.

A queda foi mais acentuada que os 0,2% projetado pelos analistas em uma pesquisa realizada pela agência de notícias Reuters. Quando comparamos com o resultado de outubro de 2020, a queda do indicador é de 1,48%.

Em 12 meses, o indicador cresceu 4,19% e, no acumulado do ano, o crescimento do IBC-Br foi de 4,99%.

No trimestre móvel até outubro, o IBC-Br caiu 0,94%. Nos três meses até outubro de 2021 sobre um ano antes, o índice teve alta de 1,06%.

No último Boletim Focus divulgado na segunda, 13, revelou que o mercado esperava uma alta de 4,65% para o PIB neste ano e de um crescimento de 0,5% no próximo ano. 

O Ministério da Economia, por sua vez, projeta uma alta de 5,1% no PIB em 2021 e de 2,1% no próximo ano.

IBC-Br

O indicador é encarado pelo mercado como uma prévia do resultado do PIB. Ele é divulgado todos os meses pelo Banco Central, ao passo que o PIB é divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIB).

O IBC-Br é uma base para os investidores e as empresas colocarem em prática medidas no curto prazo. Mas, nem sempre ele reflete o resultado anual do PIB e, em alguns casos, fica bem distante. 

O indicador do Banco Central considera a trajetória das variáreis tidas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).

Ele engloba a produção projetada para os três setores citados a cima acrescido dos tributos sobre produtos. O PIB é o resultado da soma de todos os bens e serviços produzidos por um país durante um determinado período. 

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.