Inflação em alta! Mas afinal, o que na prática você tem a ver com isso?

A alta da inflação no Brasil acumula 8,24% no ano e 10,67% em 12 meses, registrados até outubro. Na prática, a alta tem grande impacto no dia a dia do brasileiro refletindo no aumento da alimentação, eletricidade e combustíveis.

No ranking global, com dados dos últimos 12 meses até outubro, o Brasil ocupa o terceiro lugar das inflações mais altas ficando atrás somente da Argentina com 51,95% e da Turquia com 19,89%.

O que é a inflação?

A inflação indica a alta generalizada dos preços de diferentes produtos e serviços que fazem parte do dia a dia da população.

Exemplificando:

A chamada “cesta de produtos” que engloba alimentação, habitação, artigos de residência, vestuário, educação, comunicação, saúde, transporte e despesas pessoais sentem de maneira direta o impacto da inflação.

A inflação do mês na casa dos 8% significa que o aumento médio dos preços sobre os produtos foi de 8%. O aumento pode ser maior em certos produtos e não sentido em outros, dessa forma cada família pode sentir a alta de forma diferente. 

Exemplo disso foi o aumento de 3,10% da gasolina registrada em outubro, enquanto o arroz subiu 1,42%, aumentos diferentes sentidos de forma diferentes por quem faz uso dos itens.

Quando a inflação é algo positivo?

Esta menção faz parte da economia e quando controlada pode significar que a economia funciona de maneira saudável. Em outras palavras, a inflação é sinal de que a economia está girando e o consumo existe por parte dos cidadãos que movimentam o setor.

Entendendo o impacto da alta da inflação no dia a dia 

No dia a dia esse resultado afeta de maneira direta o poder de compra do cidadão. Na prática, a inflação resulta na perda do valor do seu dinheiro. 

Para exemplificar, a inflação entre janeiro de 2000 e outubro de 2021 registra 279%. As chamadas “Lojas de 1,99″ que faziam sucesso no início do século, corrigidas para o ano de 2021, passariam a se chamar “Lojas de R$ 7,54″.

Alta em 2021

No ano de 2021 o brasileiro pôde sentir o aumento desde os itens da cesta básica até o preço da gasolina, sem eliminar os demais setores, tudo se tornou mais caro.

Em 12 meses, registro feito até outubro deste ano, a gasolina teve um aumento de 43%, o café subiu cerca de 34%. A estimativa é que a inflação feche o ano acima de 10%, a última vez que o país atingiu os dois dígitos foi no ano de 2015.

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