- O PIS/Pasep será pago em janeiro de 2022;
- Os brasileiros que trabalharam em 2020 e 2021 poderão realizar o seu saque;
- O pagamento pode ser dobrado neste ano.
No próximo mês, janeiro, o governo vai pagar o benefício PIS/PASEP para os trabalhadores. Esse benefício deveria ter sido pago em julho, mas foi adiado para 2022 por conta do redirecionamento dos recursos para bancar o programa BEm. Saiba se você vai receber R$1,2 mil do abono salarial.
O que é o Pis/Pasep?
O PIS (Programa de Integração Social) é pago aos trabalhadores que atuam em empresas privadas, enquanto o PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) é destinado aos servidores públicos.
Sendo assim, são benefícios pagos para todos os trabalhadores, sendo funcionário público ou de empresa privada.
Quem pode receber o benefício?
Para receber o abono é necessário ter exercido atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias, no ano anterior ao pagamento e ter recebido até dois salários mínimos mensais com carteira assinada.
Além disso, é preciso ainda estar inscrito no PIS-Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Qual valor será pago em 2022 no PIS/Pasep?
Como diversos benefícios pagos pelo governo, o abono PIS/Pasep tem como base o salário mínimo que está vigente, ou seja, como o pagamento será realizado apenas em 2022, a cota de pagamento para os trabalhadores será de acordo com o piso nacional do ano.
De acordo com a projeção do INPC, atualmente, a taxa inflacionária atingiu a marca de 10,04%. Desta maneira, o salário mínimo deve estar, ao menos, em R$ 1.210,44.
Há ainda a possibilidade de um pagamento em dobro no ano de 2022, isso pois o benefício referente aos meses que foram trabalhados em 2021 por norma deve ser pago em 2022.
Veja a seguir a simulação com base na estimativa de salário mínimo para 2022:
- 1 mês: R$ 100;
- 2 meses: R$ 200;
- 3 meses: R$ 300;
- 4 meses: R$ 400;
- 5 meses: R$ 500;
- 6 meses: R$ 600;
- 7 meses: R$ 700;
- 8 meses: R$ 800;
- 9 meses: R$ 900;
- 10 meses: R$ 1.000;
- 11 meses: R$ 1.100;
- 12 meses: R$ 1.200.
Por onde será pago o PIS/Pasep?
É importante destacar que, os trabalhadores que recebem o PIS, o pagamento é realizado na Caixa Econômica, casas lotéricas ou correspondentes Caixa Aqui. Por sua vez, aqueles que possuem direito ao PASEP, recebem no Banco do Brasil.
Como sacar?
Os beneficiários que não possuem conta nos bancos, podem ir até um caixa eletrônico, com o cartão cidadão e a senha para sacar o dinheiro. Aqueles que não tem o cartão pode receber o valor em qualquer agência da Caixa, mas é preciso levar documento de identificação com foto, CPF e carteira de trabalho.
Aqueles que possuem dúvida e querem saber se tem direito ao PIS, o trabalhador pode telefonar para a Caixa no 0800-726-02-07 ou acessar o site. Para a consulta, é necessário ter em mãos o número do NIS (PIS/Pasep).
Os servidores que recebem Pasep devem verificar se houve depósito em conta no Banco do Brasil. Caso isso não tenha ocorrido, basta procurar uma agência do BB para regularizar a situação. Mais informações sobre o Pasep podem ser obtidas pelo telefone 0800-729 00 01, do Banco do Brasil.
Como consultar o abono salarial ?
Os trabalhadores podem acompanhar anualmente o seu abono através dos canais de comunicação da Caixa Econômica Federal, que disponibiliza seu portal e o aplicativo Caixa Trabalhador para que o cidadão confira seu PIS.
Para aqueles que recebem o PASEP, existe a possibilidade de acessar o site do Banco do Brasil. Quando o pagamento for liberado, o trabalhador pode ainda verificar o saldo no app da instituição.
Posso sacar alguma cota esquecida?
Sim, os trabalhadores podem realizar o saque de cotas esquecidas mas é necessário estar dentro de alguns requisitos.
Aqueles que trabalharam em órgãos públicos entre os anos de 1971 até 1988 e não realizaram o resgate do benefício na época podem receber a cota esquecida.
Ao todo, cerca de R$22 bilhões estão parados no Tesouro esperando pelo resgate. Se os resgates não acontecerem, a quantia vai retornar aos cofres da União, sem poder realizar um novo resgate, assim o dinheiro será usado para outra coisa pelo governo.