Méliuz (CASH3) entre altos e baixos: Entenda o que acontece com a ação

Nesta quarta-feira (1º), as ações da Méliuz (CASH3) registraram queda de 11,37%, sendo cotadas a R$ 2,65. Esta foi a maior desvalorização nos últimos 3 meses e 17 dias. De qualquer forma, recentemente, as ações da companhia vêm passando por altos e baixos.

Conforme análise do Estadão, os papéis da empresa Méliuz recuaram por conta da possibilidade de o Senado não aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.

Isso impacta diretamente as companhias do setor de tecnologia — que são mais sensíveis à expectativa de crescimento futuro e com alto custo de capital.

Por outro lado, mesmo com a queda recente, as ações da Méliuz tiveram ganho de 6,05% no acumulado anual. Os papéis da companhia têm registrado variações constantes.

Em 19 de novembro, por exemplo, após o Bank of America (BofA) aumentar recomendação para compra, as ações da Méliuz fecharam com valorização de 10,22%. O BofA tinha elevado a recomendação do ativo da empresa de neutro para compra.

Conforme análise fundamentalista da XP, o preço alvo da ação para o fim deste ano é de R$ 8,0/ação.

A XP acredita “que a Méliuz seja o melhor veículo para capturar concorrência agressiva descrita nos setores financeiro e do e-commerce”. Estas são duas das principais indústrias locais, que possuem “um grande espaço para crescer”.

Ainda segundo a análise fundamentalista, “a Méliuz está cheia de opcionalidades não consideradas no preço que podem auxiliar seu valuation”.

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Méliuz é uma empresa que depende de fatores externos

A XP alerta que os investidores precisam estar cientes diversos riscos de uma empresa em desenvolvimento. Segundo descrito na análise, a Méliuz possui alta dependência de fatores externos. Como exemplo, está o crescimento do e-commerce, tendência do setor, parceiros-chave e consolidação.

Para os analistas Fred Mendes, Mirela Oliveira e Gustavo Tiseo, em relatório da BofA, a Méliuz registrou uma rápida expansão desde a abertura de capital de 2020.

Na avaliação dos analistas, a parceria com o Banco PAN, na área de serviços financeiros, foi um dos principais fatores para o desempenho da Méliuz. Contudo, a empresa optou por lançar um cartão próprio — que será lançado em janeiro. A BofA indicou classificação de neutro para compra, com preço-alvo de R$ 7,20.

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Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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