Criptomoeda Ômicron, com o nome da nova variante da Covid-19, avança 900%

A criptomoeda Omicron disparou neste fim de semana após a OMS (Organização Mundial da Saúde) nomear a nova variante do coronavírus com este mesmo nome.

De acordo com a Crypto.com, a moeda digital conseguiu uma valorização de 400%, crescendo US$711 ontem, 28. Este acontecimento pode ser encarado como uma irracionalidade do mercado, uma vez que o ativo representado pelo código OMIC, não possui nenhuma ligação com a nova variante do coronavírus. Esta nova moeda foi criada no início de 2021 e é listada somente na bolsa asiática SushiSwap.

O Omicron DAO é introduzido como um “protocolo de moeda descentralizado” elaborado com base no Arbitrum, a solução de Camada 2 mais utilizada da rede Ethereum neste momento. Seu token nativo, OMIC, foi ao ar no Arbitrum no começo de novembro.

Os investidores devem se atentar ao investir em criptomoedas como esta, já que a maioria pode ser golpe.

Nova variante

A nova variante do coronavírus (SARS-CoV-2) foi detectada no oriente africano e recebeu o nome de ômicron. A cepa foi classificada como “uma variante de preocupação”.

Esta nova variante já foi detectada em pelo menos 12 países e os cientistas alertam que ela pode ser mais transmissível e mais resistente às vacinas.

Criptomoedas caem em decorrência da variante

Na última sexta, 26, cerca de US$ 751 milhões em posições de criptomoedas foram eliminadas em menos de 12 horas. Entre essas perdas, 85,2% vieram de investidores com posições compradas.

Bitcoin, Ethereum e todo o mercado de criptomoedas foram atingidos de forma negativa em uma ampla liquidação.

O bitcoin despencou 7,5% em 24 horas, chegando a US $ 54.079. Já a Ethereum, a segunda criptomoeda mais importante do planeta, caiu 14% no período. As outras criptomoedas caíram até 20% após a nova variante se tornar conhecida.

O valor total do mercado de criptomoedas caiu para US $ 2,39 trilhões, indo de US$ 2,68 trilhões, perdendo assustadoramente US$ 290 bilhões.

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.