Herdeiros podem receber cota do PIS/PASEP que ficou esquecida no banco?

PIS/PASEP pode ser pago mesmo após falecimento do beneficiário. No próximo ano, o governo federal retomará o calendário de depósitos do abono salarial. Apesar de ser destinado para o trabalhador em regime CLT, o benefício pode ser repassado para seu herdeiro em caso de morte.

Herdeiros podem receber cota do PIS/PASEP que ficou esquecida no banco (Imagem: FDR)
Herdeiros podem receber cota do PIS/PASEP que ficou esquecida no banco (Imagem: FDR)

O PIS/PASEP funciona como uma espécie de complementação de renda para os trabalhadores do setor público e privado. Ele é pago anualmente com base no valor do piso nacional em vigor.

Para quem perdeu algum familiar que se enquadrava no benefício, é preciso ficar atento as regras de concessão dos herdeiros.

Como funciona o PIS/PASEP para herdeiros?

Pela legislação nacional, os herdeiros têm o direito legal de sacar integralmente os valores do PIS/PASEP e também do FGTS. Para isso, é preciso comprovar a vinculação familiar e o falecido deve ter saldo retido em seus fundos trabalhistas.

É válido ressaltar, no entanto, que a configuração de herdeiro se dá não somente pelo laço sanguíneo, como também pela dependência econômica. O processo de comprovação e concessão do benefício ocorre nas seguintes categorias:

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Como herdeiro saca PIS/PASEP?

O saque deve ser feito presencialmente em uma agência da Caixa Econômica Federal. O cidadão deve comparecer e apresentar os seguintes documentos:

Como fazer a consulta do benefício?

Se o herdeiro não sabe se o familiar tinha ou não direito ao benefício, ele pode realizar uma consulta. Para quem atuava no serviço privado, basta se conectar ao aplicativo Caixa Trabalhador, no site (www.caixa.gov.br/PIS), ou pelo telefone de atendimento da Caixa: 0800 726 0207.

Já para os servidores públicos a busca deve ser feita a partir dos seguintes canais de comunicação:

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Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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