A exportação da carne brasileira se encontra em um momento delicado. Após serem registrados casos da “doença da vaca louca” em frigoríficos brasileiros, alguns países pararam de importar o produto de nosso país. Saiba mais.
Esta posição não mudou nem mesmo depois que o Ministério da Agricultura ter dito que o consumo de carne poderia seguir normalmente, sem nenhum risco.
O bloqueio principal vem da China, o maior comprador da carne brasileira e já dura dois meses. Esta decisão impacta diretamente na economia do Brasil.
Pouco tempo depois, foi uma associação de produtores dos Estados Unidos que solicitou que as autoridades do país pausassem as importações da carne brasileira.
“É hora de manter a carne in natura brasileira fora deste país até que o USDA confirme que o Brasil cumpre os mesmos padrões de segurança alimentar e dos consumidores que aplicamos a todos os nossos parceiros comerciais”, disse, Ethan Lane, vice-presidente para assuntos governamentais da National Cattlemen’s Beef Association (NCBA) em nota.
De acordo com um levantamento da Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), a quantidade total de exportações de carne bovina brasileira despencou 43% em outubro, em comparação com o mesmo mês do ano passado.
Foi concluído pela OMSA após investigar os casos de vaca louca, que não existe risco de proliferação da doença, de acordo com Roberto Dumas, professor de economia do Insper, em uma entrevista à CNN Brasil.
Em meio a esta questão, o Ministério da Agricultura orientou os frigoríficos do Brasil a suspender por um tempo a produção de carne para a China. Para que a produção não fique acumulada, o Ministério também orientou que a carne bovina destinada a exportação seja vendida no mercado interno ou em outros países que importam carne.
O governo federal expediu um ofício que autoriza que os produtores armazenem a carne em contêineres refrigerados.
Carne bovina brasileira certificada antes do embargo é liberada pela China
Nesta terça, 23, as autoridades chinesas liberaram a importação de lotes de carne bovina brasileira que foram certificados antes do embargo do dia 4 de setembro. Mas, a suspensão das exportações da proteína brasileira segue valendo.