Passo a passo para criar sua reserva de emergência ainda em 2021

De acordo com a Anbima, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, mais de 50% da população brasileira não tem investimentos ligados a um fundo de emergência. Isto explica o motivo de encontrarmos tantas pessoas com dívidas. 

O Brasil possui atualmente 62,2 milhões de pessoas endividadas, segundo o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas, feito pelo Serasa e que foi atualizado em agosto. O cartão de crédito é o responsável por 29% do endividamento. Já as utilities, que representam as contas consideradas básicas, como luz e energia, respondem por 23,3% deste total.

O que é quanto poupar para o Fundo de Emergência 

Este é um investimento em que o dinheiro deve estar acessível a qualquer momento, justamente para uma situação emergencial. Sendo assim, no momento da aplicação, o investidor deve se atentar a um tripé: segurança, liquidez e alguma rentabilidade.

De acordo com a educadora financeira da Acordo Certo, Bruna Allemann, os produtos em renda fixa que possuem todas as características citadas são o Tesouro Selic, o CDB de liquidez diária e os fundos DI, além das contas remuneradas de bancos digitais que rendem 100% do CDI.

Existe um valor ideal? 

Não existe um valor mínimo ideal, uma vez que cada família possui uma renda e necessidades diferentes. Os especialistas dão apenas uma dica: eles recomendam que o valor seja de três a seis vezes o custo de vida mensal com alimentação, educação, moradia e transporte, ou seja, apenas gastos essenciais. Os mais conservadores falam em até 12 meses.

Desta forma, para começar, some todos os seus gastos fixos para conhecer o real montante que você gasta. Após a conta, se os gastos ficarem por volta de R$ 7 mil ao mês, por exemplo, é ideal ter entre R$ 21 mil a R$ 42 mil em ativos de fácil resgate.

Siga este exemplo de forma que ele se encaixe na renda de sua família para que ele seja ideal para sua situação.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.