O Brasil gerou 313.902 empregos com carteira assinada em setembro. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Os números são coletados das empresas e abrangem o setor privado.
Segundo a pasta, foram 1.780.161 contratações e 1.466.259 demissões no mês. Com o resultado, a geração de empregos formais teve o pior desempenho do que no mês anterior, em agosto, quando foram abertos 368.091 postos de trabalho. Também foi menor na comparação com setembro de 2020 (319.151).
Não é mais adequado comparar empregos gerados com anos anteriores a 2020, pois o governo mudou a metodologia no início do ano passado. Outro ponto importante em relação à pesquisa é que os dados do Caged consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui os informais.
Dessa forma, não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). Estes são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.
A seguir, veja o número de abertura de vagas por setor da economia e região:
Abertura de vagas por setor da economia
Serviços – 143.418
Indústria – 76.169
Construção – 24.513
Comércio – 60.809
Agropecuária – 9.084
Emprego em setembro por região
Sudeste – 139.081
Nordeste – 90.678
Sul – 46.724
Centro-Oeste 21.371
Norte – 16.122
Salário médio de admissão
De acordo com os dados divulgados, o salário médio de admissão foi de R$ 1.795,46 em setembro. O número representa uma queda real, com os valores sendo corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Assim, o valor caiu R$ 18,11 em relação a agosto de 2021 (R$ 1.813,57) e, também, na comparação com setembro do ano passado, quando somava R$ 1.895,46.