No Rio de Janeiro o uso de máscaras pode deixar de ser obrigatório. Nessa segunda-feira (25), a prefeitura municipal deve publicar um decreto flexibilizando as medidas de contenção do novo coronavírus. Com o andamento da campanha de vacinação, a gestão presente desobrigar algumas ações mais restritivas.
A luta contra o novo coronavírus permanece, mas há regiões que já passaram a flexibilizar algumas medidas de segurança. No Rio de Janeiro, o uso de máscara pode deixar de ser obrigatório. A proposta está sendo avaliada pela Secretaria Estadual de Saúde.
“Esse decreto é liberado quando atingirmos 65% de vacinados, no momento estamos em 64,4%, portanto a nossa expectativa é que aconteça hoje. (…) Nós estamos na 9ª semana com redução de número de casos e de internações por Covid-19. Então, Isso vai dando segurança para a gente em cada etapa de flexibilização”, afirmou o secretário de Saúde Daniel Soranz.
Flexibilidade nas medidas contra a covid-19
Antes de liberar a população, o projeto deverá ser aprovado pelo governo do estado que até o momento mantém em vigor o decreto de utilização obrigatória de mascaras. No entanto, a gestão municipal defende que neste momento já é possível minimizar as restrições.
É válido ressaltar que o assunto já foi analisado na segunda etapa do plano de retomada da cidade, sendo o projeto elaborado pelo Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19.
“Ainda tem 230 mil pessoas que não voltaram para tomar a segunda dose na data correta. Se elas tivessem retornado para tomar a segunda dose na data correta, talvez estivéssemos em um momento epidemiológico ainda melhor. Então, é muito importante que quem ainda não tomou a segunda dose procure um posto de saúde para se vacinar“, alertou Soranz.
De acordo com a prefeitura, 64,4% dos cariocas estão imunizados. Além de desobrigar as máscaras, vem sendo defendido também a realização de eventos em locais abertos para até 1.000 pessoas.
Sendo nesse caso o uso de máscaras obrigatório, além da abertura de boates para pessoas com esquema vacinal completo, com 50% da capacidade.
“Vamos sempre seguir aquilo que o comitê científico disser, e o secretário [de Saúde] Daniel Soranz toma a decisão final”, afirmou o prefeito Eduardo Paes (PSD).