Novas regras para fazer pedido da pensão por morte e salário maternidade fora do INSS

A solicitação da pensão por morte ou salário maternidade passa a ser feita fora do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O projeto piloto permite que o cidadão solicite os benefícios em cartórios.

A medida visa facilitar a vida de quem vive em cidades sem a presença de agências do INSS, trazendo mais comodidade e rapidez na resolução da situação.

O INSS pretende implementar em todo país a facilidade, durante o mês de outubro o projeto piloto funciona em sete cartórios espalhados pelas cinco regiões do país e tem como intuito  testar o funcionamento do serviço.

O protocolo de intenções é uma iniciativa conjunta do Instituto e da Associação dos Cartórios de Registro Civil e seu período de teste tem duração de 30 dias.

Atualmente o INSS possui 1.557 agências para receber solicitações de

 benefícios  de salário maternidade e pensão por morte. Graças a nova regra, a população ganha mais 7.650 pontos para fazer o pedido, sendo esses Cartórios de Registro Civil presentes em todos os municípios do Brasil.

Novas regras para fazer pedido da pensão por morte e salário maternidade fora do INSSNovas regras para fazer pedido da pensão por morte e salário maternidade fora do INSS (Foto: FDR)

Fase de teste

O projeto piloto vai identificar as dificuldades enfrentadas pela nova forma de solicitar os benefícios. Identificados os problemas, os ajustes e aperfeiçoamento do serviço podem ser realizados.

O diretor de benefícios do INSS, Alessandro Roosevelt falou sobre a utilidade da nova forma de solicitar benefícios: “Nas situações de óbito e maternidade, quando a pessoa for solicitar sua certidão no cartório, o próprio cartório entra no sistema do INSS, um sistema parceiro da Previdência, e faz o requerimento”.

Ao fim do tempo de teste, os resultados colhidos devem seguir para o Conselho Nacional de Previdência Social onde serão analisados e posteriormente a medida deve ser aprovada e oficializada ou reprovada.

“Porque precisamos do piloto nessa etapa? Exatamente para analisar casos específicos onde o segurado não tem a documentação completa ou a necessidade de complementação em algumas situações como é o caso dos maiores inválidos que precisam de uma perícia médica ou a comprovação de uma união estável onde é necessário que um servidor do INSS faça a análise da documentação para a comprovação desta situação”, explicou o diretor de benefícios Roosevelt.