Governo quer contratar empréstimo para controlar reajustes na conta de luz

Com a crise hídrica e o déficit das distribuidoras de energia, devido ao acionamento de usinas termelétricas, técnicos do governo estudam contratar um novo empréstimo. O intuito é ajudar as distribuidoras de energia e controlar os reajustes na conta de luz.

A crise hídrica está fazendo com que o preço da conta de luz fica cada vez mais cara. A causa é o baixo índice de água nos reservatórios fazendo com que as usinas termelétricas sejam acionadas. Com isso, os brasileiros precisam pagar a taxa tarifária mais cara.

Diante disso, o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), determinou que o Ministério de Minas e Energia diminuísse o preço da bandeira vermelha. Porém, contrariando o pedido, o ministro, Bento Albuquerque, afirmou que essa será mantida, pelo menos, até abril de 2022.

Atualmente, os brasileiros estão pagando a bandeira vermelha – patamar 2, ou seja, a mais cara. As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 e indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia. Veja como funcionam:

Para piorar a situação, a tarifa da bandeira vermelha – patamar 2 passou a ser de R$ 14,20 para cada 100 kWh. O novo valor passou a valer a partir de 1º setembro. O presidente exigiu que o Ministério de Minas e Energia voltasse à bandeira ao valor normal.

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Para atender ao pedido do chefe do executivo, os técnicos do governo estudam contratar um novo empréstimo para diminuir o preço da conta de luz. Dessa maneira, a medida deve funcionar nos moldes da conta-Covid.

Essa foi criada no ano passado para segurar a tarifa nas contas de luz entre junho e dezembro de 2020. Porém, o empréstimo é pago pelo consumidor, sendo que neste ano já está sendo cobrados os encargos da conta-Covid de 2020.

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Glaucia AlvesGlaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.
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