Os smartphones se tornaram indispensáveis para todos de uns tempos para cá, a facilidade de contato fez com que isso se propagasse cada vez mais. Porém, para comprar um modelo com qualidade fotográfica melhor, processamento bom e uma boa memória, os brasileiros precisam trabalhar por ao menos 14 meses com o salário mínimo no valor de R$1.100.
O modelo mais atual da Apple, o Iphone 13, deve chegar ao país custando quase 6,5 mil, isso equivale a seis salários mínimos.
Nos Estados Unidos, esse mesmo aparelho pode ser adquirido desembolsando US$ 699, porém, no país o salário é de US$7,25 por hora. Sendo assim, se trabalhar por oito horas, durante 12 dias, o cidadão consegue comprar o seu novo smartphone.
Se comparado com o valor do produto em outros países, no Brasil, o preço é o mais caro, de acordo com um levantamento realizado pelo Nukeni, site do desenvolvedor japonês Jun Saito.
Para facilitar a compra o aparelho pode ser pago em parcelas com o cartão de crédito oferecido pela própria Apple, sem taxas nem juros.
São ofertados ainda descontos por operadoras de telefonia que ajudam a tornar os aparelhos acessíveis.
Apesar disso, outras marcas como Samsung, Motorola e Xiaomi não ficam de fora dos valores altos cobrados em seus aparelhos. Para os brasileiros terem um dos modelos mais novos da Motorola, precisam trabalhar ao menos por 6 meses.
Quantos salários mínimos preciso para comprar um smartphone?
Reunindo os telefones das principais marcas, o número de salários mínimos variam de 3 até 14.
- iPhone 13 Pro Max: 14 salários mínimos;
- iPhone 12 Pro Apple Azul Pacífico 256GB: 9 salários mínimos;
- Samsung A52 128GB: 4 salários mínimos;
- Samsung A72 128GB 6GB: 5 salários mínimo;
- Motorola Edge 20 Pro 256GB: 6 salários mínimos;
- Xiaomi Redmi 9T 128GB: 3 salários mínimos.
Participação no mercado
A apple aumentou, na última década, a sua participação no mercado americano de celulares, saindo de 40% em 2012 para 50% agora, segundo dados da IDC.
Já em nível global, a apple ocupa o terceiro lugar, com 14,1% de participação, atrás de Samsung (18,8%) e Xiaomi (16,9%).
No Brasil, a fabricante tem cerca de 14% do mercado de smartphones e o alto valor ajuda a manter o status do produto.