Espírito Santo quer incluir vacina da COVID-19 como exigência para matrícula escolar

O governo do estado está analisando a possibilidade de exigir a vacina contra a Covid-19 para a matrícula escolar 2022. As cidades do Espírito Santo já estão autorizadas a funcionarem sem o sistema de rodizio.

O estado do Espírito Santo a Lei nº 10.913, de 2018 exige que o cartão de vacinação do estudante esteja atualizado no ato da matrícula, ou seja, ele deve ter tomado todas as vacinas obrigatórias.

Agora, o governo estadual vai solicitar que o Governo Federal inclua a vacina contra a Covid-19 no Plano Nacional de Imunização (PNI).

Ou seja, ela passará a ser obrigatória e deve ser cobrada para a matrícula escolar no ES.

“Com a vigência da Lei Estadual, de 2018, teremos exigência para matrícula escolar no próximo ano. Para controlar a circulação do vírus e reduzir os óbitos, precisamos alcançar acima de 98% da cobertura total vacinal. Podemos alcançar quase 100%. Já alcançaramos em outras vacinas. Podemos criar essa meta com essa doença, que causou tanto flagelo no nosso país, do mundo e no Espírito Santo “, afirma secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes.

Carteira de vacinação obrigatória para a matrícula escolar no ES

De acordo com o governo do estado exigir essa vacina é o caminho mais natural a ser seguido.

Pois, a apresentação do cartão de vacinação atualizado já é uma exigência em todo o estado.

Nós cobramos a carteira de vacinação todos os anos para a matrícula. Como a vacinação da Covid-19 está no rol das vacinas que uma faixa etária está recebendo é natural que seja cobrada também ”, disse o Secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo.

Quando a caderneta não está atualizada, a família tem o prazo de 30 dias para fazer a atualização e apresenta-la diretamente na escola.

É importante lembrar que o Governo do Estado do Espírito Santo só exige aquelas vacinas que são consideradas obrigatórias pelo PNI.

Os estudantes do ES estão vivendo o momento de retomada total das atividades presenciais, que foi autorizada semanas atrás pela Secretaria de Educação do Estado.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.