Cartão Futuro: Jovens com deficiência e egressos de unidades prisionais ganham chances estudar e trabalhar

Governo do Paraná lança novo projeto social para jovens. O gestor, Carlos Massa Ratinho Junior, sancionou o PL que consolida o Cartão Futuro. Trata-se de uma política pública que objetiva garantir a inclusão dos adolescentes no mercado de trabalho através de parceria com grandes empresas.

Com a pandemia do novo coronavírus, diversas políticas públicas sociais e trabalhistas passaram a ser implementadas no Brasil. Especificamente na região do Paraná, os jovens poderão se vincular ao Cartão Futuro, que funciona como uma porta aberta no mercado de trabalho.

Sobre o Programa Cartão Futuro

O projeto permite que o empregador mantenha o contrato com um aprendiz de 21 anos através da subvenção econômica no valor de R$ 300.

Havendo a contratação de um menor aprendiz com deficiência, egresso de unidades prisionais, egresso do Sistema de Atendimento Socioeducativo ou que estejam cumprindo medidas socioeducativas, a restituição é de R$ 450 em até 24 meses.

Isso significa dizer que as empresas passaram a ganhar em cima dessas contratações, como uma espécie de incentivo para a entrada dos jovens deficientes no mercado de trabalho. O tempo mínimo de contrato é de ao menos 60 dias após o pagamento da última parcela da subvenção.

É preciso ainda que o contratante se responsabilize pelas entrevistas com o aprendiz e garanta seu desenvolvimento dentro da empresa. De modo geral, tem direito a participar todos os jovens de 14 a 21 anos.

“A intenção é atender o primeiro emprego, aquele jovem que quer entrar no mercado de trabalho. Ou seja, pretende estudar e trabalhar, ter uma oportunidade para garantir uma renda a mais para a família”, destacou Ratinho Junior. “Neste momento de pandemia é algo emergencial, mas quando voltar à normalidade pretendemos estender para que possa atingir o maior número de jovens paranaenses. Será o maior programa de primeiro emprego do Brasil”, afirmou o governador.

Regras para participação dos estudantes

O aprendiz precisa comprovar estar em uma situação de vulnerabilidade, com sua família tendo renda mensal per capita de até meio salário mínimo.

É necessária também a vinculação no Cadastro Único de Assistência Social, estar matriculado em uma rede de ensino fundamental, médio ou curso técnico.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.