Presidente afirma ter se recusado a tomar vacina e vira alvo de críticas em todo o país. Nessa quarta-feira (13), Jair Bolsonaro informou, mais uma vez, que não irá se imunizar contra o novo coronavírus. Em entrevista a Jovem Pan, o chefe de estado afirmou que não há necessidade de receber o medicamento. Entenda como isso afeta a população.
A vacinação contra o novo coronavírus vem sendo defendida mundialmente. As principais organizações de saúde em todo o planeta estão trabalhando em prol da campanha para garantir o máximo de imunização.
No entanto, no Brasil, o presidente Bolsonaro faz pouco do medicamento, ignorando a morte de 600 mil brasileiros.
Bolsonaro recusa vacina contra a covid-19
Em entrevista ao programa Pingos Nos Is, da Jovem Pan, Bolsonaro se pronunciou sobre a vacina. Segundo ele, não há motivos para ser medicado, uma vez em que sua imunização está em alta, se mostrando ainda contra as campanhas estaduais e municipais.
“Eu estou vendo novos estudos, a minha imunização está lá em cima, para quê vou tomar a vacina? Seria a mesma coisa que você jogar R$ 10 na loteria para ganhar R$ 2. Não tem cabimento isso”, alegou.
“Para mim, a liberdade acima de tudo. Se o cidadão não quer tomar a vacina, é um direito dele e ponto final”, defendeu.
Para Bolsonaro, a luta dos governadores e prefeitos para a aquisição de novas doses da vacina é visto como um interesse financeiro.
“Essa sanha de comprar vacina. Não sou contra a vacina, tanto que, só em dezembro do ano passado, assinei uma medida provisória de R$ 20 bilhões para comprar a vacina. E, hoje em dia, praticamente todo mundo já tomou pelo menos a primeira dose. Agora, exigir a vacina, parece que cheira a mercado isso daí. Para mim, liberdade acima de tudo. Se o cidadão não quer tomar a vacina é um direito dele e ponto final”, alegou.
Impactos do pronunciamento do presidente
Ao se posicionar contra a vacina da covid-19, Bolsonaro reforça seu descompromisso em garantir a segurança sanitária da população. Em sua posição de presidente, ele acaba influenciando seu eleitorado na recusa da imunização, aumentando assim os índices de contágio e prolongando a pandemia.
É válido ressaltar que o Brasil é o país com o maior indicativo de mortes pelo novo coronavírus e se tornou pauta na imprensa internacional pela CPI da covid-19, investigando as ações do governo federal na lavagem de dinheiro para a aquisição dos medicamentos de forma imprópria.