Governo federal avalia possibilidade de falta de abastecimento de alimentos. Nessa quinta-feira (07), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o país pode ficar sem insumos em 2022. O comunicado foi concedido em sua tradicional live, realizada semanalmente em seu perfil no Facebook.
Conhecido por sua comunicação nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro acaba de liberar uma nova informação que preocupa a população.
De acordo com ele, o país corre o risco de enfrentar problemas de abastecimento dos alimentos em 2022, alegando que há chances de faltar alguns produtos nos supermercados e distribuidoras.
Para Bolsonaro, o atual cenário de crise energética deverá agravar a situação do nacional, inviabilizando a distribuição dos alimentos. No entanto, o chefe de estado não apresentou nenhuma justificativa lógica para validar tal afirmação.
“Eu vou avisar um ano antes: por questão de crise energética, a China começa a produzir menos fertilizantes. Já aumentou de preço, vai aumentar mais e vai faltar. A cada cinco pratos de comida no mundo, um sai do Brasil. Vamos ter problemas de abastecimento ano que vem“, declarou Bolsonaro, durante sua live no Palácio do Planalto.
Alternativa para driblar a crise
Bolsonaro afirmou que já acionou a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) que está concluindo a elaboração de um plano emergencial para garantir a produção de fertilizantes. De acordo com ele, serão adotadas todas as medidas necessárias para evitar tal situação.
“Como deve faltar fertilizante, por falta de oferta no mercado ele vai plantar menos, se vai plantar menos, vai colher menos. Menos oferta e a procura igual tem aumento de preços”, disse.
O chefe de estado falou ainda sobre os impactos do novo coronavírus, se mantendo em defesa do tratamento precoce com o uso de medicamentos não aprovados pela Organização Mundial de Saúde.
Ele questionou estudos para a criação de vacinas para novas variantes da pandemia, mas disse que não iria se aprofundar no assunto para evitar novas polêmicas. É válido ressaltar que a campanha de vacinação contra a covid-19, realizada mundialmente, não conta com a aprovação do presidente.