- A queda generalizada afetou o aplicativo e navegadores de internet de redes sociais;
- Empreendedores de diversas áreas foram afetados pela paralisação;
- A empresa Facebook e Mark Zuckerberg também foram impactados pela queda.
Nesta segunda-feira (4), três das principais redes sociais do mundo sofreram uma queda generalizada por mais de seis horas. O problema impactou aproximadamente 2,8 bilhões de pessoas. Entenda o prejuízo mundial da paralisação do Facebook, Instagram e WhatsApp nesta semana.
No início da tarde desta segunda-feira (4), as redes sociais que pertencem à empresa Facebook, de Mark Zuckerberg, passaram por instabilidade e interrupção. O problema foi visto tanto nos aplicativos quanto nos navegadores de internet.
Na parte da noite do mesmo dia, o Facebook, Instagram e WhatsApp começaram a apresentar recuperação. A instabilidade aconteceu por conta de uma configuração defeituosa.
De acordo com a empresa, a paralisação surgiu depois do problema técnico — que prejudicou o sistema de roteamento Border Gateway Protocol (BGP). Com isso, foram afetadas as plataformas de mídia social e sistemas internos.
Em postagem no blog da empresa, o vice-presidente de Infraestrutura do Facebook, Santosh Janardhan, alegou que o problema foi técnico. Sendo assim, ele declara que a situação não foi devido a um ataque mal-intencionado.
Paralisação do Facebook, Instagram e WhatsApp afeta empresas
A queda generalizada das redes sociais de Mark Zuckerberg impactou diversos tipos de empreendimentos. Como exemplo, estão as empresas que possuem funcionários trabalhando em casa.
Para as instituições que dependem dessas plataformas para realizar agendamentos, a paralisação também teve influência. A situação também afetou as empresas que que ficaram impossibilitadas de realizar publicações.
Uma das principais plataformas utilizadas por variados empreendimentos é o WhatsApp Business. No Brasil, há aproximadamente 5 milhões de contas. Essa ferramenta foi desenvolvida com o intuito de permitir a realização de negócios.
Segundo comunicado feito em julho, mais de 175 milhões de usuários enviam mensagens com uma conta do WhatsApp Business todos os dias. Além disso, são mais de 50 milhões de pessoas que acessam um catálogo de empresas. Deste total, mais de 13 milhões são do Brasil.
Conforme uma pesquisa do Sebrae, ao vender pela internet, 84% dos usuários preferem o WhatsApp. Logo após, aparecem o Instagram (54%) e Facebook (51%). Esse levantamento também revela que apenas 23% dos empresários possuem sites próprios de venda.
Mark Zuckerberg e empresa Facebook também são afetados pela paralisação das redes sociais
Nesta segunda-feira (4), o cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, perdeu aproximadamente US$ 6 bilhões. Essa queda acontece após denúncias de uma ex-funcionária, além da paralisação das redes sociais.
Com isso, Zuckerberg caiu para a sexta posição no ranking dos homens mais ricos do mundo. Ele perdeu o seu posto para o fundador da Microsoft, Bill Gates.
Neste domingo (3), depois que a ex-gerente de projetos, Frances Haugen, se revelar à emissora CBS News, as ações do Facebook tiveram queda de quase 5%.
Ela vazou documentos que foram usados por uma reportagem do Wall Street Journal. O jornal denunciou que o Facebook protegia celebridades das regras de conteúdo. Além disso, foi informado que as respostas da empresa sobre as preocupações dos empregados sobre o tráfico humano eram “fracas”.
Durante entrevista à CBS News, Haugen declarou que o Facebook coloca o lucro acima da segurança. Ela também afirmou que a atitude pessoal foi com o intuito de auxiliar a motivar mudanças na gigante das mídias sociais.
Em resposta às reportagens do Wall Street Journal, o vice-presidente de relações globais do Facebook, Nick Clegg, publicou um conjunto de tuítes no dia 18 de setembro.
Ele afirma que as declarações de que a empresa ignoraria — de modo deliberado e sistemático — as pesquisas inconvenientes são falsas. Clegg ainda declarou que os documentos vazados foram publicados sem contexto o suficiente.
Ao considerar o tempo em que o Facebook ficou fora do ar nesta segunda-feira (4), a empresa perdeu cerca de US$ 80 milhões apenas em receitas de publicidade.
A estimativa foi feita pela revista Fortune e a agência de checagem Snopes. Para a realização do cálculo, foram considerados os números divulgados pela empresa no relatório de lucros do primeiro trimestre.